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POLÍCIA Quinta-feira, 15 de Junho de 2023, 13:50 - A | A

15 de Junho de 2023, 13h:50 - A | A

POLÍCIA / OPERAÇÃO ATIVO OCULTO

Juiz autoriza que Gaeco investigue 113 celulares apreendidos na PCE com supostos membros do Comando Vermelho

Da Redação



O juiz Jean Garcia Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, autorizou que Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO) investigue e extraia os dados de 113 celulares que foram apreendidos durante revista no Raio 6 da Penitenciária Central do Estado (PCE) com possíveis membros do Comando Vermelho (CV) denunciados no âmbito da Operação Ativo Oculto – ação deflagrada pelo GAECO que mirou os líderes do Comando, como Sandro Rabelo, o Sandro Louco e sua esposa, Thaisa Rabelo. Decisão do magistrado circula no diário desta quinta-feira (15).

 Jean autorizou o acautelamento porque o Gaeco demonstrou que a investigação nos celulares apreendidos, cuja extração de dados foi judicialmente autorizada nos autos, servirá ao combate e opressão às ações da organização criminosa, que promove a prática de ilícitos mesmo dentro da PCE.

“Defiro o pedido de acautelamento dos celulares apreendidos. Destarte, fica autorizado o acautelamento dos aparelhos celulares indicados ao que deverão ser utilizados exclusivamente nas atividades afetas ao Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado – GAECO, vedada a utilização para outras finalidades”, proferiu o magistrado.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com apoio da Polícia Militar, deflagrou a Operação Ativo Oculto em março deste ano com objetivo de combater delitos de lavagem de dinheiro e ocultação de bens e valores auferidos em decorrência da atividade do grupo criminoso.

Conforme adiantado por Olhar Direto, os agentes da polícia prenderam Thaisa Souza de Almeida Silva Rabelo, esposa de Sandro da Silva Rabelo, conhecido como Sandro Louco, detido no raio de segurança máxima da Penitenciária Central do Estado (PCE). Conhecida por "esposa de Sandro Louco" ou "Patroa", a mulher teve mandado de prisão cumprido em um condomínio de luxo, na cidade de Várzea Grande. 

Thaisa, além de presa, teve contra si a ordem de sequestro de bens. Com isso, os policiais, sob o comando da delegada Juliana Palhares, que cumpriu a ordem de prisão em desfavor de Thaisa, também levaram uma caminhonete Hilux de cor vermelha e um quadriciclo.  Ela, além de ser "a voz" da facção criminosa do lado de fora do presídio, também lavava dinheiro e fazia girar os recursos do grupo criminoso para poder ter como comprovar ganhos. 

Com objetivo de cumprir 271 ordens judiciais, entre mandados de prisão e busca e apreensão, a Operação Ativo Oculto contou com o trabalho de mais de 600 policiais na ação.



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