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GERAL Terça-feira, 14 de Julho de 2015, 23:11 - A | A

14 de Julho de 2015, 23h:11 - A | A

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Justiça de Nova Mutum afasta presidente da câmara de Santa Rita do Trivelato



O presidente da Câmara de Vereadores de Santa Rita do Trivelato, 344km de Cuiabá, Leomário Taborda (PSD) foi afastado do cargo e teve uma quantia financeira de bens bloqueados pela juíza da 2ª Vara da Comarca de Nova Mutum, Myrian Pavan. .

A magistrada acatou parcialmente a liminar do Ministério Público Eleitoral que denunciou compra de apoio feita por Leomário ao então presidente da Casa na época Itor Pires de Camargo (PSD), atualmente vereador. O caso teria ocorrido durante as eleições a presidência da Câmara, no final do ano passado. As eleições valem para o período de 2015/2016.

Conforme a decisão judicial, “presentes os requisitos mínimos para o deferimento de qualquer tutela de urgência, consistentes no fumus boni iuris e no periculum in mora, em juízo de cognição sumária, DEFIRO EM PARTE o pedido liminar para DETERMINAR o afastamento de LEOMÁRIO TABORDA da função de Presidente da Câmara de Vereadores pelo prazo de 90 (noventa) dias, bem como a indisponibilidade de bens dos requeridos no valor de R$ 24.000,00 (vinte e quatro mil reais) de cada um, através do sistema BACEN-JUD”, consta na decisão.

Segundo informações o pedido de afastamento do vereador Itor Pires de Camargo (PSD), feito pelo Ministério Público Eleitoral foi negado pela Justiça.

A decisão prevê que os acusados intimados se manifestem dentro de 15 dias. Já o prazo para a manifestação oficial da Câmara de Vereadores de Santa Rita do Trivelato deve acontecer no prazo de 10 dias.

O MPE também havia entrado com pedido de afastamento de Ito, o que foi negado. Contudo, ele e Leomário foram intimados a se manifestarem no processo em 15 dias.

A acusação aponta que o “apoio” de ITO para que Leomário se elegesse presidente da Casa teria custado R$ 48 mil, divididos em 24 parcelas. A Promotoria de Justiça Civil de Nova Mutum apresentou documentação (notas promissórias e outros) que comprova a oficialização da transação.

A promotoria vê como não convincente a tentativa de justificativa da emissão das notas apresentadas. Segundo o promotor a venda de um veículo tentou justificar as promissórias.

Mutum Notícia ainda não conseguiu contato telefônico com os vereadores envolvidos.

Fonte:MutumNoticias



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