Mauro Fonseca/Power Mix
Mato Grosso
Nesta sexta-feira, 18 de julho, completa-se um ano do brutal assassinato de Raquel Cattani, filha do deputado estadual Gilberto Cattani. A data marca um triste aniversário que segue vivo na memória da família, amigos e de toda uma sociedade abalada pela violência que tirou a vida de uma jovem cheia de sonhos e promessas.
Raquel, de apenas 26 anos, foi assassinada de forma covarde a mando do pai de seus filhos em julho de 2024, em um crime que comoveu o estado de Mato Grosso e ganhou repercussão nacional. O caso chocou não apenas pela ligação da vítima com o meio político através de seu pai, mas principalmente pela brutalidade dos fatos e pela dor que ecoa até hoje.
O crime que abalou o Estado
Raquel foi encontrada morta dentro de casa pelo próprio pai, o deputado Gilberto Cattani em circunstâncias que ainda levantam indignação. A investigação apontou para um assassinato premeditado, com sinais de violência e crueldade. Os principais suspeitos, à época, foram presos cinco dias depois do crime.
Classificados como mandante e executor do crime, o ex-marido da vítima, Romero Xavier, e o irmão dele, Rodrigo Xavier, respondem por feminicídio qualificado.
A jovem, conhecida por seu carisma, doçura e envolvimento com causas sociais, era uma presença constante nas redes sociais e participava ativamente de projetos ligados à juventude e à comunidade cristã.
A dor de um pai
Desde então, o deputado Gilberto Cattani tem usado sua voz não apenas na tribuna da Assembleia Legislativa, mas também nas redes sociais e em entrevistas, para manter viva a memória da filha e cobrar justiça. Em diversas ocasiões, ele se emocionou ao lembrar da jovem e pediu que sua morte não fosse esquecida.
"Um pedaço de mim foi arrancado naquele dia. Nenhum pai está preparado para enterrar um filho. E menos ainda quando isso acontece de forma tão cruel. Raquel era luz, era vida", declarou emocionado em um dos discursos mais marcantes na Assembleia após o crime.
Um luto que continua
A comunidade Pontal do Marape, onde Raquel cresceu e atuava continua com Raquel viva na memória.
O processo criminal segue em andamento na Justiça. Os acusados aguardam julgamento, e a defesa da família tem se empenhado para que a pena máxima seja aplicada. Advogados e promotores classificam o caso como de extrema gravidade, e a pressão popular por uma resposta definitiva permanece.
Uma jovem, muitos sonhos
Um ano depois, a dor ainda pulsa, mas também se transforma em resistência. A memória de Raquel Cattani se tornou símbolo de uma juventude que clama por paz, de uma família que não desiste da justiça e de um Estado que, mesmo marcado pela violência, ainda acredita na força da verdade.
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