Leonardo Gottems/Agrolink
Integrantes do Movimento do Trabalhadores Sem Terra (MST) tentaram invadir a sede da empresa Bayer em São José dos Campos. Nesse contexto, muros da empresa na Rua Carlos Marcondes, no bairro Limoeiro, zona oeste do município, foram pichados e em alguns deles é possível ler a frase “Agro Bayer é fome”.
O movimento afirmou que a ocupação se dá pelo fato de a empresa ser a líder mundial na produção de “agrotóxicos”. "A Bayer exporta para o Brasil substâncias que são proibidas em boa parte do mundo. No Brasil, 1 pessoa morre de envenenamento por agroto´xico a cada 2 dias e cerca de 20% das mortes sa~o de crianc¸as e adolescentes de 0 a 19 anos", diz a publicação.
A Bayer, no entanto, afirmou que diálogo deve ser fundamental. “Nossas equipes estão em constante diálogo com diversos parceiros para disponibilizar soluções que contribuem com o fornecimento de alimentos de qualidade, respeitando o meio ambiente”, afirma a empresa.
“Estamos cientes das preocupações dos manifestantes, mas estamos convencidos ao mesmo tempo de que precisamos de sementes com tecnologia inovadora, proteção de cultivos e soluções digitais para enfrentarmos alguns dos maiores desafios do nosso tempo: produzir alimentos suficientes para uma população mundial crescente utilizando menos recursos. Nosso compromisso com a sustentabilidade é um elemento central da estratégia corporativa e de negócios da Bayer e um dos nossos valores fundamentais”, indica.
Para finalizar, a empresa condenou atos de violências. “Condenamos veementemente a violência e os danos cometidos durante a manifestação nos escritórios da Bayer. Estamos sempre abertos ao diálogo e à transparência, mas a ação violenta é inaceitável em uma sociedade democrática, e totalmente contrária aos nossos valores”, conclui.
