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O movimento de queda nos preços da carne de frango e do animal vivo, que vinha sendo observado desde a última semana de maio – em decorrência das restrições às exportações impostas pelos parceiros comerciais do Brasil devido ao foco de gripe aviária –, foi interrompido nesta semana, apontam levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Pesquisadores explicam que, desde o dia 18 de junho, quando o Brasil voltou a ser certificado como livre da doença após ter cumprido todos os protocolos internacionais, o setor nacional está mais otimista, e o Cepea já verifica leves reações nos valores da carne e do frango vivo em algumas praças e estabilidade em outras.
No atacado da Grande São Paulo, segundo dados do Cepea, o preço do frango congelado não apresenta recuos desde 13 de junho. Mesmo assim, o preço médio, que encerrou esta quinta-feira (26/6) a R$ 7,45 o quilo, ainda apresenta uma queda acumulada 8,48% desde o fim de maio.
Ainda conforme o Cepea, apesar do tradicional enfraquecimento das vendas típico em fim de mês, reflexo do menor poder de compra da população, o avanço nos preços foi sustentado pela maior competitividade da carne de frango frente às concorrentes (suína e bovina) e pela retomada das exportações para 16 países que haviam suspendido temporariamente as compras da proteína brasileira.
Já as cotações dos ovos caíram nos últimos dias para o menor patamar diário desta parcial de junho em diversas regiões acompanhadas pelo Cepea. Segundo agentes do setor, o feriado de Corpus Christi no dia 19, somado ao período de fim de mês, quando a população tende a estar menos capitalizada, reduziu o ritmo das vendas.
Nesta quinta-feira, na região produtora de Bastos (SP), a caixa de 30 dúzias de ovos brancos estava cotada a R$ 159,01. Já em Santa Maria de Jetibá (ES), o preço estava em R$ 162,57 a caixa.
