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GERAL Quinta-feira, 05 de Dezembro de 2019, 18:43 - A | A

05 de Dezembro de 2019, 18h:43 - A | A

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Acenm/CDL reforça alerta sobre golpes contra comerciantes

Novas ocorrências do golpe do guia telefônico foram relatadas por empresas mutuenses

Assessoria
Nova Mutum-MT



Comerciantes de Nova Mutum voltaram a denunciar ocorrências de golpes contra seus estabelecimentos. O mais comum é o velho golpe da falsa divulgação gratuita em guias telefônicos. A Acenm/CDL recebeu novos relatos de associados nesta semana. Na maior parte dos casos os golpistas solicitam dados da empresa com o pretexto de que irão divulgar seus contatos comerciais gratuitamente em um guia. Em seguida as empresas recebem boletos para pagar, com valores expressivos.

Nesta quarta-feira (4), uma lojista do ramo de confecções informou a Acenm/CDL que nos últimos dois anos sua empresa foi alvo de tentativas deste golpe. “Numa das vezes nós ‘demos conversa’ pra ver até onde ia. Eles ficam ligando várias e várias vezes, e quando interrogamos sobre o possível golpe eles desligavam. Em uma das vezes eles nem ligaram, mandaram direto no e-mail da loja uma espécie de contrato, uma folha única. O financeiro achou estranho e nos questionou. No dia seguinte começaram ligações até três, quatro vezes ao dia, procurando os responsáveis para a atualização cadastral do telefone. Temos que estar sempre atentos, no e-mail eles já tinham todas as informações da empresa, e aparece escrito bem pequeno no meio do contrato sobre as parcelas a serem pagas”, relatou a comerciante.

Um segundo comerciante informou que em uma de suas lojas, localizada na cidade de Sorriso, um funcionário acabou confirmado os dados aos golpistas e a empresa acabou tendo problemas. “Aqui em Nova Mutum já recebemos ligações, porém não tiveram êxito”, relatou.

Alertas semelhantes tem circulado em todo o Estado de Mato Grosso. Conforme noticiou esta semana o site Só Notícias, “este ano, em Sinop, vários empresários já procuraram a delegacia de Polícia Civil para denunciar golpes semelhantes. Os valores pedidos pelos estelionatários variavam entre R$ 5 mil a R$ 10 mil sob ameaça de deixar a empresa negativada caso não fosse feito pagamento.”

“Nunca é demais reforçar o alerta aos nossos associados, até mesmo porque existe rotatividade de funcionários nas empresas e é importante que os colaboradores estejam sendo constantemente orientados sobre esses golpes. Quase sempre quem repassa os dados da empresa para os criminosos são funcionários, por pura falta de atenção ou de orientação”, comenta o presidente da CDL Nova Mutum, Roberto Giequelin.



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