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GERAL Sexta-feira, 16 de Agosto de 2013, 05:58 - A | A

16 de Agosto de 2013, 05h:58 - A | A

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Cuiabá é uma das três capitais com internet móvel de qualidade, diz Anatel



Anatel divulgou levantamento sobre qualidade nesta quinta-feira (15).
Em São Paulo, Oi, Tim, Claro e Vivo descumprem metas de dados.

As metas de qualidade da internet móvel são cumpridas pelas quatro grandes operadoras de telefonia celular (Oi, TIM, Vivo e Claro) em apenas três capitais do país - Campo Grande (MS), Cuiabá (MT) e Maceió (AL) -, segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira (15) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

De acordo com o documento, nas outras 23 capitais, além do Distrito Federal, pelo menos uma das quatro grandes empresas do setor foi reprovada em um dos critérios de avaliação utilizados pela agência (taxa de sucesso na conexão com a internet e taxa de queda das conexões).

A situação é pior nas duas maiores cidades do país, São Paulo e Rio de Janeiro. Na primeira, todas as operadoras descumpriram as duas metas de qualidade. Na segunda, nenhuma cumpre a meta de sucesso nas conexões.

Os números são de abril de 2013 e se referem tanto às conexões de terceira (3G) quanto de segunda geração (2G). Para ser aprovada, a operadora precisa apresentar sucesso em pelo menos 98% das tentativas de conexão feitas pelos clientes e taxa de queda de conexão não superior a 2%.

Segundo o levantamento, a TIM é a operadora com o pior desempenho na internet móvel. A empresa descumpriu a meta de sucesso de conexão em 16 capitais, e a meta de queda de conexão em 8.

A Oi apresenta o segundo pior desempenho. Descumpriu a meta de sucesso de conexão também em 16 capitais, e a de queda de conexão em 5.

Em terceiro vem a Vivo, que descumpriu a meta de sucesso nas conexões em 13 capitais, e a de queda de conexão em três.

A Claro apresentou o melhor desempenho entre as quatro operadoras. Ela descumpriu a meta de sucesso nas conexões em 2 capitais e a de queda de conexão em 4.

Outro lado
A Oi informou, em nota, que “a avaliação trimestral do serviço móvel pessoal, divulgada pela Anatel, apresentou avanços importantes nos indicadores da companhia.” De acordo com a empresa, “em âmbito nacional, as taxas de acesso à rede de voz, de queda de chamadas, de acesso à rede dados 3G e de queda de conexão de dados atingiram os objetivos definidos pela agência reguladora.”

Na nota, a Oi também informa que, em 2012, investiu R$ 6,6 bilhões, dos quais 70% na expansão da rede e na qualidade dos serviços prestados aos clientes. E que prevê investir mais R$ 6 bilhões este ano.

A Telefônica Vivo diz atingiu a os indicadores estabelecidos pelo Plano de Melhorias do SMP, da Anatel, tanto em São Paulo quanto na maioria dos municípios do Brasil. A operadora diz ter apresentado resultados positivos para chamadas de voz, para a conexão de dados 3G e que também ficou dentro dos parâmetros no que se refere às taxas de queda de conexão de dados, fixadas em até 5% pelo órgão regulador.

Em relação ao índice de conexão 2G, a Vivo diz que "a maior parte de seus clientes utiliza a rede 3G para tráfego de dados". "Mesmo assim, a empresa continua a mobilizar esforços para atender e superar esta e todas as metas estabelecidas pela Anatel".

Segundo a operadora, a maior parte dos investimentos – apenas em 2012 totalizaram R$ 6,1 bilhões no País – destinou-se principalmente para as áreas de rede, comercial e sistemas, elementos vitais para oferecer serviços e atendimento de qualidade em telefonia móvel.

A Claro diz que foi "a única a cumprir a meta estabelecida no indicador referente ao acesso à rede de dados, tanto no 2G quanto no 3G, ficando acima dos 98% estipulados pela Anatel" e que atendeu plenamente as metas definidas pela agência reguladora nos demais indicadores.

A operadora aponta que "este levantamento já é feito constantemente pela Claro, analisando, por vezes, até bairros ou regiões de determinada cidade".

A Claro diz que vai investir R$ 6,3 bilhões em qualidade e infraestrutura até 2014. Entre as iniciativas está a instalação de um cabo submarino que permitirá uma maior capacidade para serviços de dados e longa distância, e que demandou investimentos de R$ 998 milhões.

O G1 também procurou as outras empresas, mas não recebeu resposta até a publicação desta reportagem.

Fonte:G1



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