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GERAL Quinta-feira, 19 de Junho de 2025, 09:53 - A | A

19 de Junho de 2025, 09h:53 - A | A

GERAL / JUSTIÇA

Gilberto Cattani cobra Justiça para feminicídios e defende políticas públicas focadas na família; Veja vídeo

Deputado lamenta morosidade no julgamento da morte da filha e critica ausência de ações efetivas para combater causas dos crimes em Mato Grosso

Wesley Moreno/PowerMix
Nova Mutum/MT



O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) cobrou, nesta quarta-feira (18), mais celeridade no julgamento de crimes de feminicídio em Mato Grosso e lamentou a ausência de políticas públicas efetivas voltadas à prevenção. O parlamentar falou à imprensa ao comentar sobre o assassinato da própria filha, Raquel Cattani, de 26 anos, brutalmente morta em julho de 2024, crime que segue sem desfecho na Justiça.

“Um sentimento de vazio que nunca vai ser preenchido. E também de falta de Justiça. A investigação foi rápida, mas o processo emperra e não vai a julgamento. Isso é uma tortura para a família”, desabafou Cattani.

Raquel foi assassinada com 30 facadas no dia 19 de julho de 2024, em sua propriedade no Portal do Marapé, em Nova Mutum/MT. O crime foi encomendado por seu ex-marido, Romero Xavier, que teria pago ao próprio irmão, Rodrigo Xavier, para cometer o homicídio.

Prestes a completar um ano, o caso, um dos feminicídios de maior repercussão em Mato Grosso em 2024, ainda aguarda julgamento.

Leia mais: Polícia Civil esclarece homicídio de Raquel Cattani e prende ex-marido e irmão pelo crime; Veja vídeo

Críticas à morosidade judicial

Cattani também mencionou outros crimes de grande repercussão que seguem pendentes, como a chacina em Sorriso, onde uma mãe e suas três filhas foram mortas. 

Para o deputado, a lentidão no andamento processual agrava a dor das famílias e alimenta a sensação de impunidade. “Enquanto não for julgado, o acusado é inocente. Todo mundo sabe que ele cometeu o crime, mas sem julgamento, é complicado”, declarou.

Questionado sobre a expectativa em relação à pena para o ex-genro, Cattani afirmou esperar a punição máxima prevista em lei. “Mesmo assim, não satisfaz. Não preenche o que aconteceu conosco”, pontuou.

Defesa de políticas voltadas às causas sociais

Cattani reforçou que o combate ao feminicídio deve ir além do aumento de penas. “Apenas penas mais severas não freiam crimes cometidos com tamanha brutalidade. Quem mata esposa e filhos, depois se mata, não teme a lei”, observou.

Para ele, é preciso atacar as causas sociais e culturais que levam à violência doméstica e feminicídio. “Poucos falam sobre as causas reais. No meu entendimento, precisamos fortalecer muito a questão familiar, que hoje está sendo banalizada”, afirmou.

O parlamentar defende políticas públicas que promovam o resgate de valores familiares. “Temos que voltar e estruturar políticas para que a família seja valorizada”, finalizou.

Foto: José de Arimateia

raquel cattani morta a tiros

 

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