Redação/EstadãoMT
Brasnorte/MT
O policial militar Duyllio José de Freitas Alencar Máximo Silva, de 33 anos, sofreu agressões físicas, verbais por parte do capitão Cirano Ribas de Paula Rodrigues, durante a madrugada desta quarta-feira (18), em um posto de combustíveis localizado no Centro de Brasnorte/MT. A vítima relatou ter sido ofendida com xingamentos racistas, chamada de “cachorro” e obrigada a se sentar no chão diante de testemunhas. Segundo o boletim, o capitão também teria aplicado um golpe "mata-leão", tomado e quebrado o celular da vítima.
As agressões teriam começado após uma confraternização em que ambos estavam presentes. Em depoimento à guarnição, Duyllio relatou que Cirano o acusou de não ser pai biológico do filho recém-nascido, fez ataques à honra de sua esposa e o ameaçou fisicamente, além de afirmar que o policial “não servia nem para ser soldado”. A situação piorou quando a vítima tentou filmar a abordagem, sendo imobilizada pelo superior, que tomou e destruiu seu aparelho celular diante de funcionários do local.
A ocorrência foi registrada como injúria racial, vias de fato, difamação, dano, ameaça e outros crimes de natureza moral e psicológica. Testemunhas, entre elas o irmão da vítima, o cabo Máximo, confirmaram a versão apresentada por Duyllio.
O caso aconteceu por volta das 5h da manhã desta quarta-feira, 18 de junho de 2025, no Auto Posto Happy 77, em Brasnorte, Mato Grosso. A Polícia Militar encaminhou o boletim às autoridades competentes e adotou medidas administrativas internas.
VEJA VÍDEO: