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GERAL Sexta-feira, 06 de Agosto de 2021, 14:39 - A | A

06 de Agosto de 2021, 14h:39 - A | A

GERAL / REDUÇÃO DE R$ 22

Mauro reduz monopólio da Copagaz para baixar preço do botijão e provoca ira de afiliada da Globo em MT

Envasadora do MT Gás deve reduzir preço do botijão em R$ 22

Repórter MT



Uma nova envasadora de gás GLP, o gás de cozinha, deve ser implantada no Distrito Industrial e isso já está movimentando o mercado interno, com a pressão contra essa nova estrutura. O motivo é que a envasadora será do MT Gás, autarquia do Governo de Mato Grosso, e deve baratear o custo do gás de cozinha para o cidadão.

Um estudo de viabilidade já está em andamento e o gás GLP virá por meio do contrato firmado entre o Governo de Mato Grosso e o Governo da Bolívia.

A expectativa, de acordo com as análises preliminares, é que o valor tenha uma redução direta de até R$ 22 no preço final do produto. Essa redução fere a interesses de grupos empresariais, principalmente que monopolizam o setor em Mato Grosso e outros estados do centro-oeste, como Mato Grosso do Sul. Nos dois Estados, a principal empresa revendedora de gás de cozinha é a Copagaz. O fato já gerou pressão para que o Governo desista dessa iniciativa.

Uma fonte ligada ao MT Gás informou que essa possibilidade não existe dentro do Governo. Ela disse ainda que outro projeto do governo que está em estudo, que é do gás social, também tem sido alvo de pressão, tudo para que essa rede de gás de cozinha não perca o seu lucro. Nesse projeto, os beneficiados em projeto sociais poderão comprar o botijão diretamente na revendedora do MT Gás com um preço abaixo do mercado.

Outra investida pesada do grupo econômico, que detém a concessão da afiliada da Rede Globo no Estado com  a TVCA, é para que a lei estadual que permite que o botijão de uma determinada empresa possa ser utilizado por outra, não seja colocada em prática. Com essa lei, o consumidor final poderá escolher aonde abastecer o seu botijão, não ficando atrelado a uma determinada marca. Inclusive, já existe uma decisão judicial do Supremo Tribunal Federal, que permite isso.

Reuniões no Palácio Paiaguás e agendas em outras secretarias já foram realizadas por esse grupo econômico, na tentativa de fazer com que o governo desistisse dessa medida. Contudo, com as inúmeras negativas e com as pressões não surtindo resultados, agora um dos grupos empresariais começa a utilizar sua rede de televisão com investidas contra o próprio governo, na tentativa de utilizar seu poderio para modificar a decisão.



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