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POLÍCIA Quinta-feira, 03 de Outubro de 2024, 15:46 - A | A

03 de Outubro de 2024, 15h:46 - A | A

POLÍCIA / EM BUSCA DE EMPREGO

Jovem sai de MS para trabalhar em MT e desaparece; "não consigo dormir à noite", diz mãe

Ana Júlia Pereira/GD



Familiares buscam por informações de Bruno Barbão Hanaki, desaparecido desde o dia 7 de setembro quando entrou em contato com a família pela última vez. O jovem é natural de Campo Grande (MS) e veio ao estado de Mato Grosso para trabalhar.

Em conversa com o GD, a mãe do rapaz, Ruty Barbão, relatou que o filho recebeu uma proposta para trabalhar em Cáceres/MT, mas assim que chegou no município, foi para Campos de Júlio/MT.

“Ele chegou em Cáceres/MT no dia 15 de agosto, mas no dia 17, o rapaz que ofereceu a proposta o levou para Campos de Júlio/MT para trabalhar em uma empresa de reciclagem, com coleta de lixo e prensadora”, relatou.

Ela conta que o filho gostava muito da cidade, que havia achado a cidade gostosa e tranquila.

Porém, no dia 7 de setembro, ele saiu com um amigo e ao retornar foi abordado por dois homens. “Eles pediram o celular dele, e viram que ele estava vestindo um short da marca Tony Country, que tem o símbolo do infinito. Ai eles pediram para que ele trocasse de short e levasse o que estava vestindo para eles, enquanto eles olhavam o celular do meu filho”.

O jovem obedeceu aos pedidos e entrou para casa. Mandou mensagem para a irmã relatando o ocorrido e dizendo que a dupla estava pressionando ele, desconfiando de que o rapaz fizesse parte do Primeiro Comando da Capital (PCC).

A irmã pediu para que o jovem voltasse para Campo Grande/MS, mas ele disse que isso não seria possível devido ao horário.

“Depois de uns 20 minutos ele mandou de novo mensagem para minha filha, dizendo que se acontecesse alguma coisa com ele, que foi o Comando Vermelho que o pegou. Vocês sabem onde me procurar, eu estou em Campos de Júlio/MT. Aí ele pediu para ela me dizer que me amava muito todos nós, e essa foi a última mensagem dele”.

O jovem ainda mandou mensagem para a mãe, dizendo que a amava e pediu para que ela se cuidasse. “Depois disso não tive mais contato com ele, pedimos paro patrão dele ver o que aconteceu, e ele disse que a casa estava arrombada, e eles tinham desaparecido. Só estavam só as roupas deles e os documentos deles lá”.

Com Bruno, morava outro rapaz que também desapareceu.

"Ele é muito próximo dos 3 irmãos, estamos todos desesperados, sem ter notícias, sem comer direto. Ele falava comigo de 3 a 5 vezes por dia, e era muito apegado", contou a mãe.



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