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POLÍCIA Sexta-feira, 11 de Julho de 2025, 10:20 - A | A

11 de Julho de 2025, 10h:20 - A | A

POLÍCIA / BIZARRO

Jovem acusa o pai, que é chefe de polícia, um vizinho e outros homens de a estuprarem como parte de 'culto sexual'

Rituais em floresta envolveriam homens com máscara, animais queimados e cânticos, alega o processo; abusos sexuais teriam durado mais de 10 anos.

Fernando Moreira/Extra
EUA



A filha de um chefe de polícia de Nova Jersey (EUA) o acusa de tê-la estuprado repetidamente por mais de uma década como parte de um culto "ritualístico" sexual que supostamente envolvia ao menos um vizinho, de acordo com um processo chocante que ela move na Justiça do estado.

As alegações de Courtney Tamagny, de 20 anos, contra o chefe de polícia de Leonia, Scott Tamagny, seu vizinho Kevin Slevin e outros homens dividiram profundamente o pequeno distrito do condado de Bergen. Ambos os homens afirmam que as alegações foram investigadas exaustivamente pelo governo federal e consideradas infundadas. Kevin chegou a processar Courtney por difamação.

Em resposta, Courtney decidiu tornar as suas alegações públicas — aparecendo em podcasts e redes sociais para descrever o suposto abuso sexual em detalhes e dando início a uma petição no Change.org para suspender o pai, um policial de alto escalão e respeitado pela comunidade local.

Segundo a jovem, o seu pai e Kevin abusaram dela hediondamente na sua casa, junto com fiéis "ritualísticos" que costumam se reunir numa floresta perto da residência. Courtney destacou, ainda, que o pai teria ameaçado matar a mãe dela se ela falasse sobre os abusos, de acordo com documentos judiciais.

"Courtney foi levada para floresta no condado de Rockland, Nova York, e havia o que pareciam ser outros homens de meia-idade presentes com máscaras nos rostos. Ela se lembra de haver fogo e animais sendo queimados, e que eles cantavam como se fossem um ritual", diz o processo. "Ela foi abusada sexualmente naquela floresta pelo réu Slevin, pelo pai do réu e por alguns dos outros homens presentes", acrescenta.

O suposto abuso começou em 2009, quando Courtney tinha 4 anos, e continuou até 2020, quando ela tinha 15 anos.

As duas irmãs de Courtney também teriam sido vítimas de abuso, de acordo com o processo, com o pai supostamente usando drogas para sedá-las antes de agredi-las quando a mãe estava ausente ou dormindo com protetores de ouvido num quarto no andar de baixo.

A mãe, Jeanne Tamagny, juntou-se a Courtney como autora do processo e está em processo de divórcio do marido.



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