Mauro Fonseca/Da Redação
Várzea Grande/MT
Durante o cumprimento de mandados da Operação Desterro, deflagrada na manhã desta quarta-feira (9), a Polícia Civil descobriu um esquema inusitado e criminoso: um dos alvos da investigação pagava mensalmente para que outra pessoa utilizasse a tornozeleira eletrônica que deveria estar sendo usada por ele.
A fraude veio à tona durante uma ação de busca e apreensão na residência do investigado, cuja identidade não foi revelada pelas autoridades. O homem é suspeito de envolvimento no desaparecimento e morte de cinco maranhenses, em Várzea Grande. A principal linha de investigação aponta para uma possível rixa entre facções como motivação do crime, embora até o momento não tenham sido encontradas evidências de que as vítimas tinham qualquer ligação com organizações criminosas.
De acordo com o delegado Rogério Gomes Rocha, responsável pela condução do caso, a pessoa que se passou pelo investigado e usava sua tornozeleira eletrônica foi presa em flagrante pelo crime de fraude processual. Já o verdadeiro alvo da investigação permanece foragido.
A Operação Desterro segue em andamento e novas diligências estão sendo realizadas na tentativa de localizar o suspeito e esclarecer os detalhes do caso. A Polícia Civil não descarta a possibilidade de envolvimento de outros cúmplices no esquema de fraude e nas mortes investigadas.
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