Wesley Moreno/PowerMix
Nova Mutum/MT
A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Nova Mutum/MT, enfrenta uma crise profunda, que ameaça a continuidade de um serviço essencial para dezenas de famílias. Em entrevista exclusiva ao site Power Mix, o ex-presidente da instituição, Gervásio Lopes, atual diretor social, expôs a realidade dramática: a construção da sede própria está parada, recursos prometidos não foram liberados e o risco de fechamento das portas é real.
Um sonho interrompido
A construção da nova sede da APAE nasceu como um projeto transformador: ampliar o espaço físico e oferecer uma estrutura moderna para melhor acolher pessoas com deficiência intelectual, múltipla, autismo e síndromes diversas. No entanto, o sonho foi interrompido.
Foto: Vinicius Fantinel

“O projeto dependia de repasses e apoios públicos e privados, mas as promessas ficaram no papel. A obra está parada, e isso compromete o futuro da instituição”, declarou Lopes.
Sem sede própria, a APAE segue operando em espaço reduzido, o que limita a ampliação dos atendimentos e compromete a qualidade dos serviços oferecidos.
Leia mais: “O Sonho Não Morreu”: APAE de Nova Mutum/MT luta pela construção da nova sede
Crise financeira e risco iminente
A realidade da APAE de Nova Mutum espelha uma situação que se repete em várias cidades do estado. A instituição depende quase exclusivamente da solidariedade da comunidade, doações de agricultores, pequenos eventos e da cessão de profissionais por parte da Prefeitura. Mas esses esforços já não bastam.
“A APAE precisa de um olhar mais atento da sociedade e das autoridades. Sem apoio concreto, corremos o risco de fechar as portas”, alertou Lopes.
Divulgação

Mobilização urgente
Apesar da cessão do terreno para a construção da nova sede, falta continuidade política e financeira para que a obra avance. “Não é só uma questão de estrutura física, é o futuro de dezenas de pessoas que está em jogo”, enfatizou o ex-presidente.
Enquanto o impasse continua, cresce o clamor por uma resposta rápida — seja por meio de doações, mobilização comunitária ou cobrança direta aos gestores públicos.
Um chamado à sociedade
“A APAE é mais do que uma instituição. É a esperança de muitas famílias. Não podemos deixá-la sozinha nesse momento”, finalizou Gervásio Lopes, emocionado.
A comunidade de Nova Mutum está sendo convocada a agir antes que seja tarde com doações, trabalho voluntário ou mesmo pressionando o poder público a assumir sua responsabilidade. O futuro da APAE depende dessa união.
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Moisés 13/06/2025
Dinheiro é oque não falta em Nova Mutum, oque falta é boa vontade, prefeito que gasta 251.000 mil em um enfeite de flor, uma câmara municipal que gasta horrores , mega construções públicas que servem mais para enriquecer construtoras, isso mostra as quantias astronômicas que são arrecadadas e mal administradas
1 comentários