Mauro Fonseca/Power Mix
Estados Unidos
Um levantamento realizado pela Logac, com base nos dados da plataforma especializada Transfermarkt, revelou o abismo financeiro entre os clubes europeus e os demais participantes do Mundial de Clubes da FIFA 2025. O estudo destaca os valores de mercado dos elencos que disputarão o torneio e mostra que, juntos, os cinco clubes mais caros são todos da Europa e somam cifras bilionárias.
O topo do ranking é ocupado pelo Real Madrid, com um elenco avaliado em impressionantes € 1,33 bilhão, seguido de perto pelo Manchester City, que chega ao torneio com um plantel avaliado em € 1,31 bilhão. O Paris Saint-Germain (PSG) ocupa a terceira colocação, com € 1,06 bilhão, enquanto Chelsea e Bayern de Munique completam o top 5, com elencos avaliados em € 1,03 bilhão e € 903,5 milhões, respectivamente.
Essa disparidade deixa claro que os clubes europeus chegam ao torneio não apenas com mais tradição e títulos internacionais, mas também com um poderio econômico amplamente superior.
Na sequência aparecem outros gigantes europeus, como Inter de Milão (€ 739,8 milhões), Juventus (€ 631,7 milhões), Atlético de Madrid (€ 508,5 milhões) e Borussia Dortmund (€ 477,9 milhões).
Já os clubes sul-americanos, apesar de sua tradição e forte presença no cenário continental, ocupam posições mais modestas. O Palmeiras, representante brasileiro melhor posicionado, aparece com um elenco de € 252,5 milhões. Flamengo (€ 221,3 milhões), Botafogo (€ 163,2 milhões), River Plate (€ 114,2 milhões) e Boca Juniors (€ 86,4 milhões) também aparecem na lista, mas com valores significativamente inferiores aos concorrentes europeus.
Entre os clubes das outras confederações, o cenário é ainda mais modesto. O Auckland City, da Nova Zelândia, fecha o ranking com um elenco avaliado em apenas € 4,5 milhões — valor cerca de 295 vezes menor que o do Real Madrid.
O infográfico reforça o desafio que clubes de fora da Europa terão no Mundial de Clubes 2025. Apesar da paixão, da garra e da qualidade técnica presente em todas as regiões, a diferença de investimento é um fator que inevitavelmente impacta o desempenho esportivo.
A nova edição do torneio, que contará com 32 clubes pela primeira vez, promete grandes confrontos, mas também evidencia o domínio financeiro do futebol europeu sobre o restante do mundo.
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