Na tarde de ontem (31), pacientes que aguardavam para serem atendidos no Pronto Atendimento se mostraram insatisfeitos com a demora e a sujeira do local. Muitos deles se apresentaram como moradores da zona rural e alegaram que já esperavam há mais de 2h para consulta.
Uma das pacientes relatou à reportagem seu incômodo. “Desde a hora que cheguei aqui tem criancinha que diz estar faz 5h e ainda não foi atendida. Nós chegamos agora da fazenda, nossas crianças já se foram com o ônibus, mas estão sozinhas lá na mata. A gente tem que ir embora pra cuidar delas, como que faz?”, questionou.
Outra paciente, que informou estar há três horas esperando pelo atendimento também se revoltou. “A situação tá péssima. Se o prefeito vê que os postos de saúde daqui não dão conta do atendimento, que pague convênio no hospital, que anda mais rápido”, disse.
A falta de limpeza no hospital também foi alvo de críticas. “A gente chega na porta do hospital e os mosquitos já atacam a gente”, comentou uma mulher que esperava por atendimento. Ainda segundo ela, uma mãe teria levado seu filho embora sem ter sido atendido. “Veio uma criança aqui cheia de queimaduras e estava gritando. A mãe levou embora porque não foi atendida”, explicou.
“Eu cheguei aqui era três horas da tarde agora já são quase seis horas. Única reclamação que a gente tem é a questão da limpeza e a questão do médico, cadê o médico? Uns falam que tem três médicos, mas e essa demora toda?”, comentou revoltada outra paciente.
Procurados pela reportagem, os funcionários alegaram que ninguém estava autorizado a gravar entrevistas naquele momento. E que a movimentação no P.A. havia sido intensa durante todo o dia, com 130 pacientes para dois médicos. Além disso, eles negaram que as pessoas estivessem esperando por horas e que no local, a todo o momento, alguém realizava a limpeza.
Fonte:GrupoArinos
