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POLÍCIA Quinta-feira, 11 de Janeiro de 2024, 15:04 - A | A

11 de Janeiro de 2024, 15h:04 - A | A

POLÍCIA / VERSÃO É INVESTIGADA

Adolescente de 16 anos diz que matou motorista de aplicativo após ter sido assediada durante corrida em MT

luis Vinicius/Olhar Direto



A adolescente de 16 anos, apontada pela Polícia Civil como a autora do ato análogo a homicídio do motorista de aplicativo José Messias Santos Correia, 48 anos, na quarta-feira (10), confessou à Polícia Civil. Em depoimento na sede da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), de Rondonópolis (215 km de Cuiabá), a menor explicou ao delegado que planejou a morte após ter sido aliciada pela vítima durante uma corrida, no último sábado (6). 

José Messias, segundo a Polícia Civil, foi brutalmente assassinado a marteladas e facadas. Após a constatação da morte, os investigadores receberam informação que familiares registraram um boletim de ocorrência, na noite de terça-feira (9), de desaparecimento do trabalhador. 

Após diversas diligências, os policiais da DHPP localizaram o namorado da adolescente em uma oficina mecânica no Parque Universitário, também em Rondonópolis. Ao avistar a equipe policial, o menor de 17 anos ficou apreensivo e começou a gaguejar. Ao ser entrevistado na presença do pai, ele confessou a morte do motorista de aplicativo e ainda acrescentou que teve o apoio da sua companheira. 

O menor foi encaminhado à delegacia, acompanhado pelo pai. Os policiais apreenderam na residência dele as roupas usadas durante o crime, que estavam lavadas e escondidas no fundo da casa, e ainda apresentavam manchas de sangue. O adolescente estava com cortes de faca nas mãos decorrentes dos golpes contra a vítima. 

A adolescente foi localizada no bairro Santa Clara 2 e conduzida à DHPP acompanhada pela mãe. Em conversa com os policiais, ela também confessou a participação no homicídio e disse que jogou o celular da vítima nas proximidades de onde o veículo fora localizado. 

Os dois menores foram autuados em flagrante por ato infracional análogo ao crime de homicídio qualificado cometido por motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima e meio cruel. 

O delegado João Paulo Praisner encaminhou representação ao Poder Judiciário pela internação do casal de adolescentes, em razão da gravidade do fato.



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