G1
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga um homem de 41 anos por agredir uma criança de quatro anos durante uma festa junina escolar, realizada no último domingo (15), em um colégio particular de Vicente Pires, no Distrito Federal. A confusão, presenciada por pais, alunos e funcionários, mobilizou também a Polícia Militar, que foi acionada para controlar a situação.
Segundo o relato policial, um grupo de crianças de três a quatro anos se apresentava no palco quando uma delas enfiou o dedo no olho de outra criança. Em seguida, o pai de um dos alunos, supostamente envolvido na situação, invadiu o palco, segurou a criança rival pelo pescoço e a derrubou no chão. Imagens obtidas pela TV Globo mostram que a criança agredida ficou em choque e começou a chorar.
Na tentativa de conter a violência, uma policial civil que estava presente como convidada tentou intervir, deu voz de prisão ao agressor, mas também foi agredida com um tapa no rosto. Um segundo homem que presenciou a cena também reagiu, empurrando o agressor.
O suspeito afirmou à polícia que “perdeu o controle” ao ver a outra criança provocando seu filho, alegando ainda que episódios semelhantes teriam ocorrido anteriormente. Ele foi conduzido ao 8º Departamento de Polícia Civil, onde a ocorrência foi registrada.
Posicionamento da escola
Em nota oficial, o Colégio Liceu repudiou veementemente o episódio e informou que a família do agressor foi desvinculada da instituição. A direção destacou que o ato é “inadmissível e contrário aos valores de respeito e cuidado que norteiam a escola”.
“Um responsável agrediu fisicamente uma criança de nossa escola. Um ato de violência que nos choca, entristece e revolta. Não há espaço para atitudes como essa em nossa comunidade escolar”, diz o comunicado.
A escola afirmou ainda que está adotando medidas adicionais de segurança, incluindo a contratação de segurança exclusiva para o bloco da Educação Infantil.
A nota reforça que o colégio continuará firme em sua missão de educar, proteger e acolher os alunos em um ambiente de respeito, segurança e diálogo.
O g1 tentou contato com o homem investigado, mas não obteve retorno até a última atualização desta matéria.