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SORRISO Sábado, 31 de Maio de 2025, 14:18 - A | A

31 de Maio de 2025, 14h:18 - A | A

SORRISO / EXAMES DE PRÓSTATA PARA CRIANÇAS

Funcionária é afastada por usar identidade falsa e se passar por enfermeira em Sorriso/MT

R9 Notícias
Sorriso/MT



Uma enfermeira foi desligada de suas funções em um posto de saúde no bairro Jardim Itália, em Sorriso, após ser acusada de utilizar indevidamente o carimbo profissional e falsificar a assinatura de uma colega de trabalho para solicitar exames médicos. A demissão foi confirmada por meio de nota oficial divulgada pela Prefeitura Municipal.

Segundo o comunicado, o caso envolve duas profissionais contratadas por meio de uma empresa terceirizada vinculada a uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) responsável por parte da força de trabalho da saúde no município. Assim que a Secretaria Municipal de Saúde tomou conhecimento da denúncia, comunicou o fato à Oscip, que imediatamente desligou a profissional acusada de conduta irregular.

De acordo com o boletim de ocorrência registrado na Delegacia da Polícia Civil, a enfermeira vítima esteve afastada de suas atividades entre os dias 7 e 21 de maio. Ao retornar ao posto, foi surpreendida por pacientes que apresentavam pedidos de exames feitos em seu nome — alguns deles sem qualquer relação com os protocolos médicos adequados, como um exame de próstata solicitado para uma criança de sete anos.

Ao verificar os documentos, a profissional identificou que seu registro no Conselho Regional de Enfermagem (Coren) e sua assinatura haviam sido utilizados de forma fraudulenta. Segundo relatos, a enfermeira entrou em desespero ao constatar a gravidade da situação, temendo que sua identidade profissional pudesse estar sendo usada para outros fins irregulares.

A Oscip orientou a vítima a procurar a Polícia Civil e também comunicou o caso ao Coren-MT. A Secretaria Municipal de Saúde informou que acompanha de perto o desenrolar das investigações e está apurando a formação acadêmica da profissional desligada, diante da suspeita de que ela não possua qualificação adequada para atuar na enfermagem.

O caso está sob investigação e poderá gerar desdobramentos tanto na esfera criminal quanto ética e administrativa.



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