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AGRONEGÓCIOS Quarta-feira, 28 de Fevereiro de 2024, 14:06 - A | A

28 de Fevereiro de 2024, 14h:06 - A | A

AGRONEGÓCIOS / QUEBRA DA SAFRA

Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional reconhece situação de emergência devido à estiagem em Sorriso

A medida visa atender as demandas dos produtores rurais que enfrentaram perdas significativas nas lavouras devido às condições climáticas adversas

R9news
Sorriso



O Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional anunciou oficialmente o reconhecimento do decreto de situação de emergência, publicado pela prefeitura de Sorriso no final de dezembro, em resposta aos impactos severos da estiagem na região.

A medida visa atender as demandas dos produtores rurais que enfrentaram perdas significativas nas lavouras devido às condições climáticas adversas.

O documento, assinado pelo secretário Nacional de Defesa Civil, Wolnei Wolf Barreiros, permite que os agricultores mais afetados pela estiagem tenham a possibilidade de negociar com seus credores, aliviando a pressão financeira imposta pelas perdas produtivas.

O secretário de Agricultura, Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente de Sorriso, Nerci Adriano Denardi, destacou que os produtores rurais terão agora uma oportunidade para reorganizar suas finanças diante das dificuldades enfrentadas.

Denardi explicou que a estiagem de três meses, combinada com atrasos na semeadura e ondas de calor durante a floração da soja, foram os principais fatores que contribuíram para uma queda de 20% na produção de grãos na região.

O reconhecimento da situação de emergência foi embasado na análise das chuvas abaixo da média nos meses de outubro, novembro e dezembro, somadas às altas temperaturas.

A decisão de emitir o decreto foi tomada em conjunto pelo Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, a prefeitura, a Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (Compdec) e o Comitê de Monitoramento Climático.

O sargento bombeiro Alberto dos Santos, coordenador de Proteção e Defesa Civil, ressaltou que a estiagem resultou em expressivas consequências econômicas e sociais, especialmente na redução das produções de soja, milho, algodão e feijão, gerando perdas significativas nas propriedades rurais.

Dos Santos também alertou para a atipicidade da falta de chuvas nos últimos três meses do ano, o que frustrou a safra agrícola e impediu que os agricultores cumprissem seus compromissos financeiros relacionados aos cultivos e contratos futuros. A situação de alerta e endividamento no comércio de insumos locais está afetando a economia e a indústria, com reflexos sociais para a população local.



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