Tiago Franz | Assessoria Acenm/CDL
Nova Mutum-MT
O ano de 2022 iniciou com bons números na geração de empregos. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o saldo de Nova Mutum em janeiro foi de 519 novos postos de trabalho; um pouco abaixo do saldo de janeiro de 2021, que foi de 565.
O setor que mais contribuiu para o saldo de janeiro de 2022 foi a agropecuária, com 333 novos empregos, seguido por serviços, 119, comércio, 52, e construção civil, 30. O único setor que apresentou retração foi o da indústria, com menos 15 postos.
Em Mato Grosso os números também foram animadores. O mês de janeiro fechou com 14.747 novos postos de trabalho. Novamente a agropecuária foi destaque, gerando sozinha 7.471 postos.
Já no País, janeiro fechou com saldo positivo de 155.178 empregos gerados, porém, diferente do que foi visto em nossa região, o setor de serviços foi destaque com 102.026 novos postos.
“Os números continuam bons, animadores do ponto de vista econômico. Eu sempre falo que o melhor termômetro para a saúde econômica de uma cidade, estado ou país é a sua capacidade de geração de emprego, forte sinal de que as empresas continuam investindo mesmo frente aos desafios da pandemia e agora da inflação”, analisa o gerente executivo da Acenm/CDL, Rodrigo Rigoni.
VENDAS – Em Nova Mutum, as atividades varejista e de serviços iniciaram o ano de forma positiva em relação a vendas. Em comparativo com janeiro do ano passado, verificou-se um crescimento de 0,6% no volume de vendas e 2,4% na receita nominal.
“Por mais que, historicamente, o início de ano para nós é mais parado, ainda assim o saldo desse mês de janeiro é positivo, tanto no volume de vendas quanto na receita. Esse é um dado importante que aponta para uma possível retomada do ritmo, considerando o último trimestre de 2021, no qual observamos uma retração por conta da pressão inflacionária”, comenta o presidente da CDL Nova Mutum, Ronnie Sfredo.
INADIMPLÊNCIA – A taxa de inadimplência do consumidor continua em queda em Nova Mutum, fechando janeiro de 2022 com retração de 1,10% na comparação com o mês anterior. Já na comparação com janeiro de 2021, a queda foi ainda maior, fechando com menos 8,52%.
“Medidas de estímulo à economia implantadas no decorrer da pandemia foram, sem dúvida nenhuma, a causa predominante na queda da inadimplência local. Podemos citar outros motivos também, como a maturidade das empresas locais em conceder crédito ao seu cliente”, explana o presidente da Acenm, Lirio Vitalli.