Victoria Abel/O Globo
O ex-presidente Jair Bolsonaro teve alta neste domingo, 21 dias após fazer uma cirurgia de 12 horas no intestino em função de uma obstrução. Ele deixou o Hospital DF Star por volta das 11h, acompanhado da mulher, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, e dos médicos Cláudio Biroloni e Leandro Echenique. O hospital ainda não divulgou o boletim médico.
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Antes da alta, o ex-presidente utilizou uma rede social para agradecer aos médicos que lhe atenderam na equipe chefiada por Birolini: "Obrigado Dr Cláudio Birolini e equipe. Volto para casa renovado".
Aos jornalistas na porta do hospital, o médico disse que a recomendação para o ex-presidente é de resguardo por três ou quatro semanas e receber visitas de forma reservada.
— Ainda é uma fase de recuperação. Eu espero que o presidente siga as orientações passadas, de resguardo pelas próximas três ou quatro semanas. Por enquanto, orientamos que ele faça uma dieta mais específica, mais pastosa. Evitar aglomerações, ficar no meio de muita gente. Evitar pegar peso e fazer atividade física mais intensa. Ele pode receber visitas, mas ainda de forma reservada, uma ou outra visita — afirmou.
Perguntado se iria seguir essas recomendações na saída do hospital, Bolsonaro respondeu que "quem vai me fazer seguir as recomendações médicas é a Michele". Em uma declaração rápida, o ex-presidente defendeu anistia para os condenados pelos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023, medida que está em discussão no Congresso.
— O que mais dói no coração da gente são pessoas inocentes com até 17 anos de cadeia. Quando a esquerda já foi perdoada — afirmou.
Bolsonaro cumprimentou o grupo de apoiadores que o esperava na saída do hospital e deixou a área do Hospital DF Star de carro.
Boletim mostrou melhora no sábado
O boletim médico divulgado no sábado (3) sobre a saúde do ex-presidente já indicava a melhora do quadro de saúde e a possibilidade de que ele deixasse a internação "nos próximos dias".