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GERAL Sexta-feira, 09 de Maio de 2025, 09:12 - A | A

09 de Maio de 2025, 09h:12 - A | A

GERAL / PROMESSA DE CAMPANHA

EUA faz retirada imediata de 1 mil militares trans das forças armadas

A retirada ocorre após a Suprema Corte permitir que Trump proibisse pessoas transgênero de servirem às forças armadas do país

AGÊNCIA BRASIL
Estados Unidos



O Departamento de Defesa dos Estados Unidos deu início, nessa quinta-feira (9/5), ao processo de desligamento de cerca de 1 mil militares abertamente transgêneros. A decisão determina que militares com disforia de gênero, mas que ainda não se manifestaram publicamente, tenham 30 dias para deixarem voluntariamente as Forças Armadas.

Os desligamentos ocorrem após a Suprema Corte autorizar, nessa terça-feira (6/5), a administração trumpista a restringir a presença de pessoas trans no serviço militar. Imediatamente após a decisão, o Pentágono anunciou que analisará prontuários médicos em busca de oficiais diagnosticados com disforia de gênero que ainda não tenham se declarado oficialmente.

De acordo com CNN internacional, fontes do Pentágono apontam que, até 9 de dezembro de 2024, havia 4.240 militares diagnosticados com disforia de gênero em serviço ativo, na Guarda Nacional e na reserva.

A diretriz divulgada nesta quinta-feira segue a linha da ordem executiva assinada por Trump em 27 de janeiro, que havia sido suspensa temporariamente por ações judiciais.

O porta-voz do Pentágono, Sean Parnell, confirmou que esses militares “iniciarão o processo de desligamento voluntário” das Forças Armadas.

Pete Hegseth, secretário de Defesa dos Estados Unidos, postou um vídeo nas redes sociais defendendo a medida e afirmando que “implementaremos a ordem do presidente. Ela foi desafiada nos tribunais, mas nós recorremos e, dois dias depois, a Suprema Corte nos autorizou a implementar a exclusão de pessoas trans do exército”.



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