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O elefante asiático macho Tamy morreu, aos 50 anos, na noite desta segunda-feira (23). O animal vivia no Ecoparque Mendonza, na Argentina, e seria transferido para o Santuário dos Elefantes, em Chapada dos Guimarães (a 65 km de Cuiabá). Tamy foi resgatado de um circo e vivia há 30 anos no Ecoparque.
Por meio de uma publicação nas redes sociais, o Santuário afirmou que a morte de Tamy pode estar ligada a dificuldades físicas, acompanhadas da idade avançada e do confinamento extremo, entretanto afirmou que o exame de necropsia trará mais informações.
“Seu corpo vinha lidando, aos poucos, com desafios cada vez maiores, então, embora essa notícia seja chocante, também representa tristemente o que o cativeiro pode causar a um indivíduo — especialmente ao longo de décadas. Ainda não sabemos a causa da morte, mas uma necropsia será realizada em breve e esperamos que traga mais informações”, diz trecho da publicação.
O Santuário disse ainda que o passado no circo fez com que Tamy desconfiasse dos humanos, de modo que, nos últimos três meses, a equipe de tratadores vinha trabalhando para construir uma relação com o animal, que começava a responder de forma positiva ao tempo que passavam juntos.
Reprodução

“Embora seu caminho até o santuário não fosse simples, estávamos comprometidos em garantir que ele tivesse a chance de viver a autonomia que o santuário proporciona (...) Tamy será lembrado pela doçura que, por vezes, transparecia por baixo de sua aparência mais rígida, nos momentos em que se sentia seguro o suficiente para baixar a guarda. Sua partida revela o impacto do cativeiro, mas sua vida foi muito mais do que sua história e seu entorno. Ele era um doce garoto, que tentava confiar em si mesmo e em quem o cercava, iniciando sua jornada emocional rumo à liberdade antes mesmo de dar os primeiros passos rumo à liberdade física”, declarou o Santuário dos Elefantes.
“Seu corpo vinha lidando, aos poucos, com desafios cada vez maiores, então, embora essa notícia seja chocante, também representa tristemente o que o cativeiro pode causar a um indivíduo, especialmente ao longo de décadas. Ainda não sabemos a causa da morte, mas uma necropsia será realizada em breve e esperamos que traga mais informações”, diz trecho da publicação.
O Santuário disse ainda que o passado no circo fez com que Tamy desconfiasse dos humanos, de modo que, nos últimos três meses, a equipe de tratadores vinha trabalhando para construir uma relação com o animal, que começava a responder de forma positiva ao tempo que passavam juntos.
“Embora seu caminho até o santuário não fosse simples, estávamos comprometidos em garantir que ele tivesse a chance de viver a autonomia que o santuário proporciona (...) Tamy será lembrado pela doçura que, por vezes, transparecia por baixo de sua aparência mais rígida, nos momentos em que se sentia seguro o suficiente para baixar a guarda. Sua partida revela o impacto do cativeiro, mas sua vida foi muito mais do que sua história e seu entorno. Ele era um doce garoto, que tentava confiar em si mesmo e em quem o cercava, iniciando sua jornada emocional rumo à liberdade antes mesmo de dar os primeiros passos rumo à liberdade física”, declarou o Santuário dos Elefantes.