da Redação/Power Mix
Brasil
Um levantamento divulgado pelo perfil "Brasil em Mapas" revela um panorama preocupante e, ao mesmo tempo, revelador sobre a moradia no país: o percentual da população de cada estado que vive em imóveis alugados. Os dados indicam grandes disparidades regionais e destacam o Distrito Federal como a unidade da federação com maior proporção de moradores de aluguel, chegando a 33%.
Logo atrás aparece o estado de Goiás, com 26%, seguido por Mato Grosso (25%) e São Paulo (24%). Esses números colocam essas regiões no topo do ranking de dependência do aluguel como forma de moradia.
Por outro lado, estados da região Norte lideram os menores percentuais. O Amapá e o Maranhão, por exemplo, têm apenas 10% e 11% de sua população vivendo em imóveis alugados, respectivamente. Outros estados com baixos índices incluem Amazonas (12%), Acre (12%) e Tocantins (13%).
A divisão por faixas é visualmente representada no mapa por cores, que variam conforme o percentual:
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Maior que 30%: apenas o Distrito Federal
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De 25% a 30%: Goiás, Mato Grosso e Espírito Santo
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De 20% a 24%: inclui São Paulo, Minas Gerais, Paraná, entre outros
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De 15% a 19%: estados do Nordeste e Sul, como Alagoas, Santa Catarina e Rio Grande do Sul
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Menor que 15%: predominância no Norte do país
Especialistas apontam que fatores como a urbanização acelerada, o custo dos imóveis, e a concentração de empregos em regiões metropolitanas contribuem para o aumento da procura por imóveis alugados em estados como o DF e São Paulo. Já em regiões com maior disponibilidade de terras e menos pressão urbana, como o Norte do país, a moradia própria ainda é mais comum.
O mapa, além de ilustrar desigualdades econômicas e urbanas, levanta importantes discussões sobre políticas habitacionais e o direito à moradia digna em todo o território nacional.
Foto: Brasil Mapas
HABITAÇÃO AINDA É PROBLEMA CRÔNICO EM NOVA MUTUM
A pesquisa não disponibilizou números individuais de cada cidade, mas estima-se que em Nova Mutum a realidade é ainda mais grave, uma vez que existe uma alta rotatividade de população vinda de outros lugares do Brasil em busca de oportunidades profissionais e, durante o período que ficam por aqui, acabam morando de aluguel.
Embora a prefeitura e o governo do estado estejam envidando esforços para reduzir o déficit habitacional, a cidade cresce em taxas cada vez maiores e o ritmo das obras acaba não conseguindo absorver a demanda, gerando um verdadeiro efeito "enxuga-gelo".
O preço dos aluguéis acaba virando um grande problema por conta da lei de oferta e demanda. Ou seja, tem gente demais à procura e imóvel de menos à disposição.
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Cansado 16/06/2025
O Pior é pagar CARO em moradias que não valem o preço, qualquer coisa fubanga com banheiro e que nem garagem tem custa mas de 1k a mensalidade, nunca vi no Mato Grosso cidade tão cara quanto aqui. Sempre alerto amigos meus de fora sobre isso quando me perguntam a respeito, é o único defeito da cidade pra mim.
1 comentários