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Para tentar obter perdão judicial, o advogado Júlio César Rodrigues, delator da Operação Ventríloquo, que apura suposto desvio de R$ 9,4 milhões da Assembleia, usou o fato de o primeiro delator da operação, o advogado Joaquim Mielli, ter sido “pego na mentira”. Em requerimento à juíza Selma Arruda, Julio César registrou que foram os vídeos entregues por ele que mostraram que Mielli ocultou de propósito a participação do deputado estadual Romoaldo Júnior (PMDB) no esquema. A situação levou o Ministério Público a pedir a rescisão da delação de Mielli. “Diante do exposto e em atendimento ao princípio da isonomia, requer a aplicação do perdão judicial do réu, nos termos do artigo 51 do Código de Processo Penal e do inciso IX do Código Penal, uma vez que tal benefício fora oportunizado ao suposto ‘colaborador’, ludibriante”, disse Júlio César, alfinetando Joaquim Mielli.