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POLÍCIA Sexta-feira, 04 de Julho de 2025, 07:45 - A | A

04 de Julho de 2025, 07h:45 - A | A

POLÍCIA / GOLPE DA CARTEIRA

"Falsos PFs" usam viatura e distintivo para invadir prefeitura em MT; Veja vídeo

Quatro acabaram sendo presos.

Alexandra Lopes e Brenda Closs/Folhamax
Alta Floresta/MT



Quatro criminosos foram presos em Alta Floresta/MT (800 km de Cuiabá/MT) após se passarem por membros do "Conselho Federal Parlamentar" dizendo que a entidade é vinculada ao Ministério da Justiça, em Brasília/DF. No entanto, conforme boletim de ocorrência da Polícia Militar, a entidade trata-se de uma organização de direito privado, sem qualquer relação oficial com o Ministério da Justiça ou com a Administração Pública Federal.

A prisão ocorreu na tarde desta quinta-feira (3). Segundo a Polícia Militar, os suspeitos se dirigiram ao Quartel do 9° Comando Regional na quarta-feira (2), apresentando-se como delegados e procurador Federal.

Eles usavam camisetas pretas com brasões da República, distintivos e portavam carteiras que pareciam exercer funções públicas. Além disso, estavam em uma viatura caracterizada semelhante à da Polícia Federal, equipada com giroflex e sirene.

De acordo com o boletim de ocorrência, a suspeita sobre a origem dos suspeitos foi reforçada após levantamento pela Agência Regional de Inteligência, que constatou que o "Conselho Federal Parlamentar" é, na verdade, uma entidade de direito privado, sem qualquer vínculo oficial com o Ministério da Justiça ou a administração pública federal. Durante a investigação, a Polícia Militar verificou que os suspeitos já haviam realizado visitas à Prefeitura Municipal de Alta Floresta/MT.

Diante dessas suspeitas, os policiais realizaram rondas na região e prenderam os criminosos em flagrante durante uma reunião com o secretário de Finanças no Gabinete do Prefeito de Alta Floresta/MT. O conteúdo dessa conversa com o secretário não foi divulgado no relatório policial.

O caso registrado como "Usurpação de Função Pública, Falsidade Ideológica, Falsificação de Selo e Símbolos Públicos e Associação Criminosa" foi encaminhado à Polícia Civil, que investiga os motivos pelos quais o grupo estava se passando por agentes federais.



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