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O preço da soja subiu nesta terça-feira (1/7) na maioria das regiões brasileiras, informa levantamento da consultoria AgRural. Das 34 praças monitoradas, a cotação subiu em 31 e apresentou estabilidade em apenas três: Mineiros, Rio Verde e Jataí, todas em Goiás.
Na referência do porto de Paranaguá (PR), o indicador Cepea/Esalq registrou a cotação de R$ 134,59 a saca de 60 quilos, uma queda diária de 0,33%.
Segundo o Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral), a oleaginosa começou o mês a R$ 114,76 a saca de 60 kg na média do Estado. Em Cascavel (PR), desde abril, os preços oscilaram entre R$ 114 e R$ 117 por saca, sendo que atualmente giram em torno de R$ 115.
Já em Sorriso (MT), a variação foi entre R$ 106 e R$ 111 por saca, com o valor atual próximo de R$ 109. Ou seja, os preços da soja no mercado brasileiro têm se mantido estáveis nos últimos três meses.
Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil segue como o principal fornecedor de soja em grão para a China, impulsionando a valorização dos prêmios nos portos brasileiros. No período atual, esses prêmios estão bem acima dos níveis observados no mesmo período do ano passado e da média dos últimos cinco anos.
Na bolsa de Chicago, a soja teve um pregão de cotações estáveis. Os papéis para agosto foram negociados a US$ 10,2975 o bushel, mesmo valor da segunda (30/6). Pesa para o grão nacional a desvalorização do dólar, que acumulou baixa de 5% no último mês, negociado nesta terça a R$ 5,45.
Levantamento da AgRural aponta saca de soja a R$ 118 em Luís Eduardo Magalhães (BA); R$ 117 em Rio Verde (GO); R$ 115,50 em Balsas (MA); R$ 119 no Triângulo Mineiro e R$ 117 em Dourados (MS). Nos portos, a soja é cotada a R$ 133,50 em Santos (SP) e R$ 134 em Rio Grande (RS).