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AGRONEGÓCIOS Quinta-feira, 03 de Julho de 2025, 07:40 - A | A

03 de Julho de 2025, 07h:40 - A | A

AGRONEGÓCIOS / AGRONEGÓCIOS

Preço do boi gordo fica estável na maioria das regiões pecuárias

Para a primeira quinzena de julho, pressão baixista pode prevalecer nas cotações.

GloboRural
Brasil



As cotações do boi gordo apresentaram estabilidade na maioria das regiões brasileiras nesta quarta-feira (2/7). Das 32 praças monitoradas pela Scot Consultoria, 27 permaneceram com os mesmos preços da terça-feira.

Apenas cinco regiões registraram queda nos valores negociados. Um dos destaques foi o Mato Grosso do Sul, onde houve recuo nas três praças do Estado (Campo Grande, Dourados e Três Lagoas). As cotações também foram menores no oeste da Bahia e em Santa Catarina.

Nas praças de Araçatuba e Barretos, referências para o mercado de São Paulo, as cotações permaneceram estáveis para todas as categorias. O boi gordo seguiu com o preço de R$ 310 a arroba para o pagamento a prazo.

Segundo a Scot Consultoria, em São Paulo, a oferta de bovinos atendeu à demanda dos frigoríficos, e as escalas de abate - em média, para 11 dias - foram suficientes. No entanto, o escoamento da carne bovina no mercado interno esteve lento, com expectativa de melhora com o pagamento dos salários, a partir do quinto dia útil, o que deixou os compradores na espera. Já os frigoríficos exportadores mantiveram-se firmes nas compras.

Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), com escalas confortáveis, os frigoríficos não forçam compra e negociam lotes, em geral, pequenos a preços estáveis ou com alguma redução. A maioria é fechada a valores estáveis. Em São Paulo, os negócios têm saído principalmente entre R$ 310 e 315, com alguns em até R$ 305.

A consultoria Agrifatto afirma que, para a primeira quinzena de julho, existe a possibilidade de que a pressão baixista prevaleça nas cotações. Entretanto, em uma visão de médio prazo, o cenário é de preços sustentados a de alta no segundo semestre do ano, devido ao movimento sazonal histórico de diminuição da oferta de fêmeas e com o fortalecimento da demanda interna e das exportações.

O Cepea ainda destaca que, em junho, a oferta de fêmeas levou ao aumento do deságio em relação à arroba de boi gordo. A diferença de preços entre fêmeas (vaca e novilha) e boi atingiu, no mês passado, o maior patamar desde dezembro de 2023 na maioria dos Estados acompanhados pelo Cepea. “Esse movimento quebra a tendência de aproximação dos preços que vinha sendo observada no ano”, afirma o Centro de Estudos.

Em São Paulo, o boi gordo foi vendido com ágio de por volta de R$ 27 por arroba sobre as fêmeas, valor 38% maior que a diferença em maio e 46% de aumento no comparativo com junho de 2024. Em Mato Grosso, o diferencial foi R$ 22,67 por arroba, alta de 29% frente ao mês anterior e de 25% na comparação com um ano atrás.



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