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GERAL Sexta-feira, 03 de Julho de 2020, 19:05 - A | A

03 de Julho de 2020, 19h:05 - A | A

GERAL / APOIO

Campanha "Sinal Vermelho" prepara farmácias para denunciarem violência doméstica em Nova Mutum-MT

Assessoria
Nova Mutum-MT



Em época de pandemia, em que apenas os serviços essenciais devem continuar funcionando, as farmácias e drogarias continuam atendendo a população, muitas em plantão de 24 horas. Em Mato Grosso, são mais de 1400 estabelecimentos espalhados por todos os municípios, que a partir de agora podem se juntar a rede de proteção de mulheres vítimas de agressão, ao aderirem a campanha nacional "Sinal Vermelho para a Violência Doméstica".

O Ministério Público Estadual está adotando providências junto às farmácias e drogarias de Nova Mutum e Santa Rita do Trivelato, para adesão à campanha “Sinal Vermelho Contra a Violência Doméstica”, de iniciativa do Conselho Nacional de Justiça - CNJ e da Associação dos Magistrados Brasileiros – AMB, com apoio do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.

O propósito desta campanha é incentivar denúncias por meio de um símbolo: ao desenhar um “X” na mão e exibi-lo ao farmacêutico ou ao atendente da farmácia, a vítima poderá receber auxílio e acionar as autoridades.

Neste ínterim, buscou-se priorizar a denúncia silenciosa para ajudar justamente aquela mulher que está presa em casa e que não tem como pedir socorro, seja porque o companheiro quebrou o celular dela, ou escondeu o telefone, ela não tem um computador, não tem como se comunicar com a família, enfim, não consegue chamar ninguém para auxiliá-la e não consegue fazer a denúncia pela forma virtual. Mas, muitas vezes, ela consegue ir a uma farmácia e esse é o momento.

O procedimento é, de fato, simples: com um “X” vermelho na palma da mão, que pode ser feito com caneta ou mesmo um batom, a vítima sinaliza que está em situação de violência. Com o nome e endereço da mulher em mãos, os atendentes das farmácias e drogarias que aderirem à campanha deverão ligar, imediatamente, para o 190 e reportar a situação.

Em seguida, se possível, conduzir a vítima a um espaço reservado pela farmácia, que pode ser a sala de medicamentos ou o escritório, para aguardar a chegada da polícia, lembrando que, para a segurança de todos e sucesso da operação, sigilo e discrição são muito importantes.

Os profissionais das farmácias (balconistas e farmacêuticos) não serão conduzidos à delegacia e nem, necessariamente, chamados a testemunhar.

Hoje este projeto já conta com a parceria de 10 mil farmácias e drogarias em todo o país, cuja lista poderá ser acessada através do site CLIQUE AQUI.

Por fim, vale destacar que a aceitação e ativismo, por partes das empresas desse seguimento, demonstrará o grau de responsabilidade social da empresa, aumentará a proteção das mulheres no Brasil e agregará valor à marca representada.



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