Essa é uma forma de garantir a aprendizagem e evitar a falta de atenção no horário de aula, argumenta Deputado.
O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado estadual Mauro Savi (PR), é autor do Projeto de Lei Nº 357/13 que torna defeso, para fins não pedagógicos, o uso de aparelhos eletrônicos em sala de aula do ensino fundamental e médio da rede estadual. Savi explica que essa é uma forma de garantir a aprendizagem e evitar a falta de atenção no horário de aula. Vale ressaltar que, o aluno não será proibido de levar o aparelho eletrônico à unidade educacional.
“Esse aparelhos estão cada vez mais modernos e acessíveis à população e os jovens são os que mais utilizam, mas quando o assunto é sala de aula, é preciso impor limites. Atualmente, tem sido comum nas escolas os professores interromperem suas aulas para pedir ao aluno guardar o celular ou outro aparelho, e às vezes para que ele se retire da sala. E neste caso, o professor não tem que ceder, exceto se for algo urgente”, alegou o parlamentar.
Sobre o assunto, o deputado argumenta que na visão da maioria dos professores, o uso de equipamentos eletrônicos deve ser proibido, considerando que isso pode distrair o aluno, interromper a aula e até ser flagrado cometendo fraudes durante as avaliações. Savi ainda justifica que os psicólogos também apontam que o uso desses equipamentos deve ser evitado no ambiente escolar, sob a alegação de que isso dificulta além da aprendizagem, a socialização face a face.
De acordo com a proposta, o uso de celulares e afins deverá estar condicionado à finalidade acadêmica e educacional, e somente poderá ocorrer mediante autorização do professor ou responsável pela classe. Além disso, o aluno que desrespeitar essa regra será advertido. Insistindo no uso, poderá ser solicitado a ausentar-se da sala de aula, e o caso será comunicado à coordenação para as devidas providências.
Quanto à necessidade de atender a uma chamada, o projeto prevê que o aluno deve se ausentar da sala, regressando após o término da ligação, para não interromper a aula e o raciocínio lógico desenvolvido. A matéria lida em plenário no dia 08 deste mês deve ser encaminhada nos próximos dias à Comissão de Educação e posteriormente à Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), a fim de que seja analisada a constitucionalidade da mesma.
Fonte:CenarioMT