REPÓRTER MT
O mais recente sorteio da Mega-Sena, que aconteceu no último sábado (11), em que apenas uma aposta simples (R$ 3,50) ganhou o maior prêmio regular da história (R$ 289 milhões), gerou muita desconfiança e suspeita de fraude.
Nas redes sociais, os internautas deixaram claro que não ‘engoliram’ o fato da Caixa Econômica Federal (CEF) não informar de pronto o nome do Estado e da cidade onde o jogo foi registrado. O argumento do banco é de que não teria como saber onde foi feita a aposta, porque foi registrada pela internet.
Nesta terça-feira (14), a CEF informou apenas que apostador que se apresentou para receber o valor e é de Pernambuco, mas não revelou o nome da cidade. A situação gerou ainda mais desconfiança.
O caso lembra um dos grandes escândalos do Brasil conhecido como os “Anões do Orçamento”, ocorrido há 20 anos, que veio à tona depois do assessor da Comissão de Orçamento José Carlos Alves dos Santos ter sido preso, acusado de armar a morte da própria mulher. Devido à pressão, ele confessou todo esquema comandado pelo deputado baiano, João Alves que, na época do PFL.
O parlamentar ficou conhecido com a desculpa de ter conquistado todo o patrimônio através de sorteios da Loteria. Segundo ele, ganhou 56 vezes só em 1993, que pela probabilidade matemática, representa gasto de US$ 17 milhões somente em apostas.