Mauro Fonseca/PowerMix
Nova Mutum/MT
A nossa reportagem recebeu na manhã desta quarta-feira (07) uma denúncia grave de que um suposto assessor do fórum de Nova Mutum estaria envolvido no golpe da compra de um carro novo e dado o "calote" em um idoso de 75 anos de idade.
A história começa quando a vítima, que depende exclusivamente do carro para seu sustento, foi surpreendida com um mandado de busca e apreensão do veículo, expedido pelo próprio Judiciário local, dias após a transação. Segundo a família, o idoso teria comprado o carro de uma pessoa que se identificou como assessor do juiz de direito da comarca, Dr. Cássio Leite de Barros.
Conforme o boletim de ocorrência, o idoso negociou a compra de uma Tracker diretamente com o suposto assessor, que alegou ter recebido o carro como forma de pagamento de um suposto cunhado, devido a uma dívida de construção.
Após o pagamento, foram ao cartório, que fica em frente ao fórum em Nova Mutum, com recibo assinado por ambas as partes. No entanto, no dia seguinte, o tal assessor ligou afirmando ter “caído em um golpe” e exigiu a devolução do veículo.
A situação que já era ruim ficou pior quando o idoso foi surpreendido por um oficial de justiça que, sob mandado judicial e na companhia de policiais, apreendeu o carro com base em um mandado judicial expedido pelo próprio juiz Dr. Cássio Leite de Barros.
Diante destas informações, nossa reportagem fez contato agora pela manhã com o juiz que nos atendeu e explicou que o servidor em questão é técnico judiciário concursado e que não é seu assessor pessoal nem muito menos trabalha no mesmo setor que ele.
Ele confirma a expedição do mandado de apreensão do veículo, mas garantiu que agiu conforme determina a lei, sem impedimento algum, uma vez que o servidor envolvido na questão não é seu subordinado, conforme denuncia a família do idoso que comprou o veículo.
"Ele não é e nunca foi meu assessor." Ele passou no concurso e exerce o cargo de técnico judiciário no fórum. Ele é funcionário de um setor diverso do que eu trabalho atualmente, nunca fui chefe dele diretamente. Eu trabalho na 1ª vara de Nova Mutum, ele na diretoria do foro de Nova Mutum. Não tenho relação nenhuma com ele, nada que viole minha parcialidade. O caso realmente está em trâmite na minha vara, deferi a liminar que foi confirmada pelo Tribunal de Justiça em sede de agravo de instrumento", disse o juiz.
A nossa reportagem entrou em contato com o técnico judiciário em questão por meio de suas redes sociais, mas não obteve resposta até o fechamento da reportagem. Mesmo assim, reserva espaço para que ele possa se manifestar.
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TETRIS 07/05/2025
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