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GERAL Segunda-feira, 06 de Julho de 2015, 21:10 - A | A

06 de Julho de 2015, 21h:10 - A | A

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MP de Nova Mutum aponta compra de apoio e quer afastar presidente da Câmara de Trivelato



A promotoria de Nova Mutum ingressou com ação civil pública, com pedido liminar, requerendo o afastamento do atual presidente da Câmara de Santa Rita do Trivelato, Leomário Taborda, e do ex-presidente, vereador Itor Pires de Camargo. Os dois são acusados de envolvimento em um esquema para “compra de apoio” nas eleições para a presidência do Poder Legislativo municipal (biênio 2015/16).

Consta na ação, que o apoio da presidência custou ao vereador Leomário Taborda, que hoje preside a câmara, a quantia de R$ 48 mil, dividido em 24 parcelas de R$ 2 mil. A transação foi oficializada por meio da emissão de notas promissórias. Toda a documentação foi entregue à promotoria cível de Nova Mutum. “As notas promissórias apreendidas foram assinadas antes da eleição e formação das chapas e as promessas de pagamento se iniciam e findam, coincidentemente, junto com o mandato da presidência”, diz um trecho da ação. A eleição ocorreu em dezembro passado.

Segundo a promotoria, o argumento apresentado pelos vereadores para justificar a emissão das notas promissórias, de que teriam realizado a compra e venda de um carro, não foi convincente. “Convém destacar que o veículo descrito como objeto do negócio, qual seja, VW Voyage preto, ano 2014, possui um preço médio de R$ 34.120,00, conforme Tabela FIPE, ou seja, o negócio acaso fosse verídico não seria vantajoso ao requerido Leomário, que iria pagar uma diferença de aproximadamente R$ 14 mil a mais”.

Além disso, sustenta o MPE, que a parcela mensal que teria sido acordada na negociação corresponde a mais de 50% dos vencimentos de um vereador em Santa Rita do Trivelato. “Os vencimentos de um vereador são de aproximadamente R$ 3,3 mil sendo ilógico que o requerido Leomário comprometesse mais de 50% de sua renda mensal por um período de dois anos, referente à suposta compra de um veículo”.

Além de requerer o afastamento dos dois vereadores, na ação o MPE requereu a condenação dos acusados por ato de improbidade administrativa.

Fonte:SoNoticias



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