Foi lançada em Nova Mutum, na manhã desta quarta-feira (11), a Campanha Nacional de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. As atividades são alusivas ao dia 18 de maio, dia em que todo País realiza mobilizações sobre o tema. Em Nova Mutum o evento aconteceu no auditório do Ministério Público Estadual.
Dentre os objetivos está a mobilização da sociedade, quanto ao tema. Além de uma Rede de Proteção, já em funcionamento, composta por membros da Prefeitura Municipal, Câmara de Vereadores, Ministério Público Estadual, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Polícia Militar, Conselho Tutelar e Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.
Durante o lançamento a promotora de Justiça, Ana Carolina falou da necessidade de se mobilizar a sociedade e destacou que o MP está desenvolvendo um projeto de conscientização na rede estudantil. “Nós estamos indo nas escolas para conversar com as crianças e com os adolescentes de acordo a linguagem de cada um, para que eles possam identificar um ato com a conotação sexual, uma vez que geralmente quem pratica esse ato são pessoas do próprio convívio das crianças. Então esse trabalho tem o intuito de fazer com que esses abusos sejam identificados e denunciados”.
Pesquisas apontam que uma em cada quatro meninas e um em cada dez meninos sofrem algum tipo de abuso e ou violência sexual. Diante desse dado a Secretária de Cidadania e Assistência Social – Marinês Pivetta argumenta que essa campanha deve ser continua. “No município, infelizmente temos um número alto de violência contra as crianças e queremos alertar as famílias para que os pais observem o comportamento de seus filhos e os orientem sobre o assunto”, reforça.
18 DE MAIO
No dia 18 de maio de 1973, uma menina de 8 anos foi sequestrada, violentada e cruelmente assassinada no Espírito Santo. Seu corpo apareceu seis dias depois, carbonizado e os seus agressores, jovens de classe média alta, nunca foram punidos. A data ficou instituída como o “Dia Nacional de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes” a partir da aprovação da Lei Federal nº. 9.970/2000. O “Caso Araceli”, como ficou conhecido, ocorreu há quase 40 anos.
Fonte:Assessoria