As empresas e indústrias de diferentes segmentos instaladas em Nova Mutum demitiram mais (1.186) do que contrataram (916) e fecharam março com saldo de 270 profissionais dispensados a mais das funções que desempenhavam, informa o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
O setor agropecuário liderou a relação de demissões no período, com saldo de 137 postos de trabalho fechados. Em seguida aparecem também comércio (- 109), construção civil (- 65) e serviço industrial de utilidade pública (- 36).
Apenas dois setores registraram bons resultados: prestação de serviços (+ 54) e indústria de transformação (+ 23). Os números levam em consideração as contratações formais, ou seja, com carteiras assinadas.
No primeiro trimestre, Nova Mutum registrou 3.583 admissões para 3.099 desligamentos, registrando saldo positivo de 484 postos de trabalho criados a mais. Pouco mais de 2,3 mil estabelecimentos de diferentes segmentos foram relacionados pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Neste âmbito, os destaques na geração de empregos são os setores da agropecuária (+ 257), prestação de serviços (+ 139), indústria (+ 68), comércio (+ 40) e construção civil (+ 7). Apenas o setor de serviço industrial de utilidade pública ficou em cenário oposto, demitindo 27 profissionais a mais no período.
No Estado, o saldo registrado no trimestre é de 11.799 empregos gerados a mais (obtido a partir da diferença entre 122,9 mil admissões para 111,1 mil demissões). Nas cidades da região o cenário também é positivo, como Sorriso (+ 779), Sinop (+ 625) e Lucas do Rio Verde ( + 361).
Quando analisado apenas março, o resultado mato-grossense foi negativo, com 4.176 trabalhadores dispensados das funções que desempenhavam. Em Sinop foram 155 pessoas demitidas a mais; em Sorriso, 427 e, em Lucas do Rio Verde, menos 329 trabalhadores. Em Alta Floresta, ao contrário, houve mais contratações e o saldo final do mês foi de 59 empregos gerados a mais.