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POLÍCIA Quarta-feira, 02 de Julho de 2025, 09:50 - A | A

02 de Julho de 2025, 09h:50 - A | A

POLÍCIA / 15 ANOS DE PRISÃO

Personal celebra condenação de agressor em MT e faz apelo: “Denunciem, vocês não estão sozinhas”: veja vídeo

Débora Sander se emocionou ao saber da sentença de 15 anos de prisão para policial que a agrediu e incentivou outras mulheres a romperem o silêncio.

Maricelle Lima/HiperNotícias
Cuiabá/MT



A personal trainer Débora Sander utilizou suas redes sociais nesta terça-feira (1º) para expressar alívio e gratidão ao saber que o policial civil Sanderson Ferreira de Castro Souza foi sentenciado a 15 anos de reclusão em regime fechado por agressões físicas e psicológicas cometidas contra ela. O crime ocorreu em Cuiabá/MT e a decisão judicial foi proferida quase um ano após a denúncia formalizada pela vítima.

Sanderson encontra-se preso preventivamente desde 2 de setembro de 2024, após determinação judicial que resultou em sua transferência para a Cadeia Pública de Chapada dos Guimarães/MT (64 km da capital).

Em uma mensagem comovente, Débora compartilhou seu sentimento de vitória e incentivou outras mulheres a não se calarem diante da violência. “Foi a melhor notícia que eu poderia receber.

O medo que sentimos é muito grande. Denunciar é difícil porque não sabemos as consequências, mas lutei para provar tudo o que ele fez comigo e com outras mulheres”, relatou.

A personal agradeceu o apoio que recebeu ao longo do processo e destacou a importância de ter uma rede de amparo. “Quero agradecer a todos que me enviaram palavras de força e orações. Sim, ele foi condenado a 15 anos pela periculosidade que representa, e isso prova que tudo o que denunciei era verdade. Mulheres, acreditem, denunciem, não fiquem presas nesse ciclo de violência. Vocês não estão sozinhas, há uma rede de apoio para ampará-las”.

Débora ressaltou que, mesmo com o direito de recurso da defesa, continua confiante na Justiça e reforçou a importância de mulheres romperem o silêncio. “Precisamos de mais Déboras, mais mulheres que ergam a cabeça e denunciem. Vamos acreditar que existe Justiça em nosso país”.

Ela concluiu destacando que enfrentou críticas até de pessoas próximas, mas que a sentença confirma sua coragem e a veracidade de sua denúncia. “Até familiares duvidaram de mim, mas a prova está aí. A Justiça foi feita”.



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