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GERAL Sexta-feira, 10 de Fevereiro de 2017, 23:08 - A | A

10 de Fevereiro de 2017, 23h:08 - A | A

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Comando da Polícia Militar e governo tentam evitar greve em Mato Grosso



Caos instalado no Espírito Santo (ES) devido à greve dos militares levantou a preocupação local em evitar que isso ocorra também em Mato Grosso.

Com esse temor, comandante da PM, coronel Jorge Luiz de Magalhães, já se reuniu com soldados, cabos, tenente, sargentos e oficiais para sentir se o grau de insatisfação local poderia levar a um movimento grevista.

"Preocupante o que está ocorrendo no Espírito Santos por isso estamos abrindo para conversar, a palavra de ordem do momento é conversar", ressalta.

Na visão dele, a situação em MT é contornável, tanto é que aguarda agenda com o governador Pedro Taques (PSDB) ainda nesta sexta-feira (10), com a presença de representantes das categorias militares.

"Estamos em pleno diálogo e temos, tanto eu quanto o governador, sensibilidade para entender as reivindicações", comenta o coronel Jorge.

O cabo Adão, da Associação dos Cabos e Soldados de Mato Grosso, explica que existem insatisfações, mas com o desrespeito ao estatuto que rege a carreira e não exatamente com salários.

"Claro, todos querem ganhar mais, mas nossa prioridade é a farda, que não estamos recebendo e também não estamos recebendo os 30% uma vez por ano para essa finalidade. Teriam que nos fornecer uma coisa ou outra e nada. Também não estamos recebendo adicional noturno", reclama.

Outra reclamação é com o curso de sargento que estava previsto e não foi dado. "Já era para estar na terceira turma e nada".

Esses cursos são importantes para os militares progredirem na carreira.

Quanto ao salário, o soldado de Mato Grosso, que é a patente inicial na corporação, recebe R$ 4.012 por mês, este é o sétimo melhor salário do país. Antes disso, passa um período recebendo R$ 2.700, como aluno soldado. Em final da carreira militar, um coronel chega a receber em torno de R$ 27 mil por mês.

Nas redes sociais, circula uma mensagem de que haverá assembleia geral da categoria com possibilidade de greve geral, mas por enquanto isso é boato.

"Não procede e a gente também não descarta nada, tudo vai depender das conversas com o comando e com o governador", explica cabo Adão.

Fonte:GazetaDigital



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