Lislaine dos Anjos/MidiaNews
O deputado estadual Dilmar Dal’Bosco afirmou não acreditar que a fusão entre o DEM e o PSL irá desestimular novas candidaturas à Assembleia Legislativa, em razão do número de postulantes à reeleição que integram o recém-criado União Brasil.
Atualmente, há dois deputados do DEM e quatro do PSL no Legislativo estadual, o que faz a nova legenda ser detentora da maior bancada do Parlamento. Todos são candidatos à reeleição.
“Não tem favoritismo [por quem já tem cargo]. Acho que não intimida se a pessoa estiver preparada. Para disputa eleitoral, você tem que estar preparado, ter grupo, ter trabalho, ter presença. Campanha eleitoral é foco, dedicação”, afirmou.
A discussão sobre uma suposta fuga de novas candidaturas teve início após ventilar nos bastidores que alguns nomes já apontados como possíveis candidatos ao Legislativo estarem cogitando deixar a nova legenda por não ver “espaço” para o seu projeto político.
Um deles é o ex-vereador por Cuiabá Marcelo Bussiki, que já se desfiliou do DEM e procura um novo partido para tentar uma vaga na Assembleia no ano que vem.
No entanto, para Dilmar, o que os novos postulantes devem levar em conta é a força do time montado e usar essa vantagem para buscar melhorar o seu desempenho na eleição.
“Se eu fosse candidato pela primeira vez, gostaria de estar em um time bom. Eu não teria medo de estar em time grande”, disse.
"Time bom"
O deputado lembrou que, em 2010, quando ingressou em sua primeira disputa pelo cargo que agora ocupa pela terceira vez consecutiva, concorreu com 11 parlamentares em atuação que integravam a sua coligação.
Conforme Dilmar, na época, todo mundo disse que a ele que seria prejudicado nas urnas e que o movimento era um “suicídio” político.
“Eu acredito que a melhor coisa para disputar uma eleição é estar em um time bom, compondo com pessoas que realmente tenham condições de serem eleitas, que agregam voto”, afirmou.
Ele ainda relembrou que vários colegas deputados não voltaram à Assembleia em eleições passadas.
“Porque ninguém tem voto definitivo. Toda eleição começa no zero a zero. Você coloca novamente o nome e é uma nova avaliação da sociedade”, completou.