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GERAL Quinta-feira, 02 de Maio de 2024, 15:24 - A | A

02 de Maio de 2024, 15h:24 - A | A

GERAL / BOMBA!

Empresária alerta para "hotéizinhos" clandestinos e creches em desacordo com a lei em Nova Mutum/MT. "Podem haver danos irreparáveis"

Ela faz um apelo para as autoridades para se atentarem a gravidade do caso

Mauro Fonseca/Power Mix
Nova Mutum



 A redação do POWER MIX recebeu na tarde desta quinta-feira, (02) a visita de uma mãe e empresária do município que fez uma denúncia no mínimo preocupante que deve ligar uma luz de alerta aos orgãos de proteção aos direitos da criança em Nova Mutum.

Segundo ela, é assustador o crescimento do número dos conhecidos "hotéizinhos" e anúncios de pessoas nas redes sociais se dispondo a "cuidar" de crianças durante esse período de festas. "Com a chegada da EXPONOVA acho que os pais deveriam ficar atentos e não deixar seus filhos aos cuidados de qualquer um, partimos primeiro da segurança das nossas crianças, você deixaria seu filho quatro noites na casa de quem você nunca viu só porque essa pessoa cobrou um preço legal? É um absurdo um pai ou uma mãe considerar uma hipótese dessas, mas infelizmente tem e isso pode representar uma perda irreparável nas nossas vidas" disse ela.

Segundo ela, existem bons estabelecimentos na cidade que estão dentro da lei, mas estes não irão prestar esse trabalho de cuidar durante a noite nos dias da festa. Ela alega ter visto dezenas de anúncios para cuidar de crianças em grupo. Em um dos anúncios que ela nos mostrou, uma mulher diz já ter captado 22 crianças para cuidar nos dias do evento e ainda ter disponibilidade para cuidar de mais.

"Eu fui até o local e fiquei estarrecida com as condições da casa. Não é uma escolinha, não é uma creche e não é um centro de educação infantil. É uma casa com uma varanda grande onde as crianças têm acesso a televisão e nada mais. O que essa criança vai comer lá? E se ela sofrer algum tipo de acidente? As pessoas envolvidas no cuidado dessas crianças têm bons antecedentes criminais? Não tive coragem!" relata ela.

A mulher conclamou ainda que os membros do Projeto Luz entrem em ação e os órgãos fiscalizadores do município tomem uma atitude para coibir essa "clandestinidade". Com tantos casos dramáticos de abusos sexuais, violência física e todo tipo de maus-tratos a preocupação é muito pertinente.

Ela nos relatou ainda que uma conhecida sua deixou seu filho com um desses cuidadores e que descobriu dias depois que a criança se alimentava apenas de arroz, feijão e ovo no horário de almoço e que acabou contraindo infecção urinária, o que levou a amiga interromper também o contrato com o Centro de Educação Infantil não registrado ou documentado devidamente para o exercício da atividade. A reportagem vai procurar os órgãos responsáveis para descobrir se essa pauta é de conhecimento deles e se algo pode ser feito para combater esse risco.  

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