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GERAL Sexta-feira, 30 de Outubro de 2015, 16:24 - A | A

30 de Outubro de 2015, 16h:24 - A | A

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Juíza de Nova Mutum mantém presidente afastado por mais 90 dias da Câmara de Trivelato



A juíza da Segunda Vara da Comarca de Nova Mutum, Luciana de Souza Cavar Moretti, recebeu denúncia do Ministério Público Estadual contra o presidente da Câmara de Santa Rita do Trivelato, Leomário Taborda, e concedeu outra liminar prorrogando por mais 90 dias o afastamento dele da mesa diretora (da qual já está longe desde julho). Ele é acusado de comprar por R$ 48 mil o apoio do ex-presidente Ito Pires de Camargo, que também está sendo processo, para poder ficar à frente do Legislativo neste biênio, em 24 parcelas de R$2 mil. R$24 mil de cada também foram bloqueados.

Só Notícias teve acesso à decisão, na qual magistrada considerou para prorrogação do afastamento, amparo nas provas apresentadas pelo Ministério Público, de que “que há diversos expedientes praticados pelo requerido Leomário a fim de prejudicar a instrução processual deste feito”. Ela cita que o órgão aponta  “que houve o desaparecimento de documentos da Câmara de Vereadores de Santa Rita do Trivelato, que funcionários da Casa Legislativa estão sendo pressionados pelo então requerido a não fornecerem documentos necessários à elucidação dos fatos, que o denunciante está sofrendo ameaças, bem como que estaria ocorrendo o forjamento do provas, com a simulação de negócio jurídico a no intuito de justificar as notas promissória emitidas para a “compra” do cargo de presidente da Câmara”.

A magistrada também considerou “a necessidade de se aprofundar na apuração dos fatos, pois mediante um exame, ainda que superficial, dos documentos que compõem a petição inicial, identifico atos que, em tese, estariam passíveis de caracterizar improbidade administrativa”.

Outro lado- Leomário negou os apontamentos do MPE nos autos, qualquer irregularidade e que também tenha comprado apoio. Declarou que as notas promissórias eram um carro cuja compra nem chegou ser feita, junto ao Ito.  Apontou que elas estavam no gabinete da então presidência e sumiram, reforçando que iria começar a pagá-las. Por outro lado, Ito também negou nos autos todas as acusações.

Fonte:SoNoticias



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