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GERAL Sexta-feira, 04 de Outubro de 2013, 19:41 - A | A

04 de Outubro de 2013, 19h:41 - A | A

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Nova Mutum: Duas pessoas morreram por hantavirose no município.



Outras duas mortes aguardam por confirmação.

Após a confirmação do falecimento do jovem Guilherme Dalagnol , de 16 anos, por hantavirose, uma das doenças transmitidas por meio do rato, a administração do Hospital Municipal de Nova Mutum confirmou na manhã de hoje (04) o registro de quatro casos de óbito da doença em 90 dias.

Guilherme, que residia no Distrito da Ranchão, faleceu na madrugada de ontem (03), no município de Tangará da Serra, após ser transferido para a Unidade de Terapia Intensiva. De acordo com a médica do Hospital, Simoni Juliani, duas mortes já foram confirmadas e outras duas aguardam por alguns exames. 

“São casos que vêm com história do contato em barracões, locais onde manipularam grãos, onde não fizeram a limpeza e que existem ratos. Isso em área rural”, explicou a médica do hospital, Simoni Juliani.

Segundo ela, após a transmissão, a pessoa passa a apresentar um quadro de dor no corpo, febre, mal estar, dor de cabeça, vômitos, dores abdominais e cefaléias por alguns dias. “Muitas vezes chegam, e chegaram até nós, somente os casos já com insuficiência respiratória instalada. (...) E quando você já atende o paciente com um quadro de insuficiência respiratória, é uma luta contra o tempo, principalmente por conta da dificuldade que enfrentamos em relação às vagas de UTI’s, não só pelo SUS, mas por meio de convênios particulares também”, acrescentou.

A gerente em Vigilância em Saúde da Prefeitura Municipal, Marines Uhde, explicou que esta é uma doença que, geralmente, se manifesta em familiares e trabalhadores da zona rural. “São pessoas que estão lá trabalhando nos galpões, estão mexendo com a produção, a plantação, e entram em contato com a poeira que se encontra nesses lugares”, relatou.

Marines contou que o trabalho realizado pela Secretaria de Saúde é o da prevenção nas famílias e trabalhadores que ainda não apresentaram os sintomas da doença. “A gente procura prevenir e cuidar dos trabalhadores e das famílias que continuaram. Porque, se lá naquele local aquele morador contraiu a doença, é sinal de que naquele lugar tem algum rato contaminado. Nós fazemos todo um trabalho para identificar o local e passar todos os cuidados, tanto para os trabalhadores quanto para os familiares, de como proceder", finalizou.

Fonte:GrupoArinos



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