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GERAL Segunda-feira, 27 de Abril de 2015, 13:01 - A | A

27 de Abril de 2015, 13h:01 - A | A

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Rodovias são desbloqueadas em Sorriso, Rondonópolis e Diamantino; Lucas e Mutum continuam



O trânsito na BR-163, em Sorriso, está liberado para todos os tipos de veículos, inclusive caminhões e carretas com cargas. Uma equipe da Polícia Rodoviária Federal foi até onde os manifestantes estavam, esta manhã, e conversaram com os líderes do movimento local. Eles explicaram que o bloqueio era inconstitucional e não houve resistência. Foram retirados os pneus e cones da rodovia e o tráfego flui normalmente. Não houve expedição de liminar por parte da justiça, apenas a explicação, por parte dos policiais, sobre a ilegalidade do ato em dificultar o direito de ir e vir.

A assessoria de imprensa da PRF informou que na BR-364, em Diamantino, o trânsito também flui sem qualquer tipo de impedimento para todos os veículos. Também na BR-364, em Rondonópolis, houve liberação do fluxo de veículos. A assessoria informou que a liberação ocorreu após negociação.

Segundo a PRF, os bloqueios ainda estão mantidos em Lucas do Rio Verde e Nova Mutum. Este é o quinto dia seguido de mobilização nestes dois trechos.

Em Sinop, os caminhoneiros chegaram a se reunir para discutir a situação, porém, em nenhum dia ocorreu o bloqueio em Sinop.

Desde ontem, policiais estão se deslocando para os pontos de bloqueios, no intuito de desmobilizar os manifestantes. A tropa de choque da PRF acompanhou a movimentação.

Na sexta-feira, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou a resolução instituindo o procedimento para elaboração da tabela referencial dos custos, cobrado pela categoria. A norma define que os estudos deverão ser submetidos à audiência pública, com parâmetros de referência em vigência de 12 meses, revistos anualmente. Porém, o órgão poderá rever os valores a qualquer momento.

Apesar da oficialização, um dos representantes do movimento do setor em Mato Grosso, Júnior Boscoli, reforçou que os bloqueios em rodovias continuam até o governo oficializar uma tabela para entrar em vigor em todo o Brasil. “Se o governo nos chamar para discutir, vamos conversar. Mas os bloqueios seguem até uma tabela ser definida, assinada e publicada. Não vamos mais acreditar em conversinha, porque foi o que houve até aqui. A tabela precisa ser aprovada pelo movimento no Brasil inteiro, não só por um Estado, como aqui, por exemplo”, disse.

Os bloqueios nas rodovias de Mato Grosso e alguns estados brasileiros foram retomados, na quinta-feira (22), após uma reunião entre caminhoneiros e ANTT terminar sem acordo sobre a instituição da tabela de frete. O preço mínimo do frete considera os gastos com o caminhão no transporte como pneus, taxas e combustível. Um dos exemplos apresentados é de um trecho de 600 quilômetros, que corresponde aproximadamente o trajeto de Lucas do Rio Verde a Rondonópolis, em que o preço da tonelada seria de R$ 103,83. Hoje, conforme a representatividade do setor no Estado, o valor é de R$ 90, na safra.

Na primeira manifestação dos caminhoneiros, em fevereiro, houve desabastecimento de combustíveis, gás de cozinha e outros produtos em várias cidades do Nortão. Situação que voltou a ocorrer novamente com estes novos bloqueios.

Fonte:SoNoticias



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