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POLÍCIA Sábado, 03 de Maio de 2025, 10:33 - A | A

03 de Maio de 2025, 10h:33 - A | A

POLÍCIA / MONSTRO TARADO

Professor de canto é preso no Tocantins por oferecer “chá de sêmen” a alunas e filmar vítimas

Mauro Fonseca/Power Mix
Porto Nacional/TO



Um caso chocante envolvendo um professor de canto abalou a comunidade de Luzimangues, distrito de Porto Nacional, no Tocantins. Hallan Richard Morais Cruz, de 26 anos, foi preso após ser acusado por alunas de oferecer um “chá de sêmen” com a justificativa de que o líquido melhoraria o desempenho das cordas vocais.

De acordo com os relatos de pelo menos duas vítimas, o suspeito, que se apresentava como instrutor de técnica vocal, entregava um líquido não identificado às alunas. Uma das mulheres, desconfiada da substância, acionou as autoridades. Exames preliminares confirmaram que o conteúdo era sêmen — do próprio professor.

Após ser detido, Hallan foi conduzido para a Central da Mulher 24h, em Palmas (TO), onde foi autuado em flagrante por violação sexual mediante fraude, crime previsto no artigo 215 do Código Penal Brasileiro. Durante o depoimento, o acusado confessou o crime. Ele também admitiu ter filmado as vítimas enquanto ingeriam o líquido.

A Secretaria de Segurança Pública do Tocantins (SSP-TO) informou que exames periciais foram solicitados para comprovar formalmente a composição do líquido. Também foram apreendidos um HD e um celular pertencentes ao suspeito. A polícia aguarda autorização judicial para acessar os dispositivos, que poderão conter vídeos das vítimas e, possivelmente, conteúdos ilegais como pornografia infantil.

Hallan passou por audiência de custódia, e a prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva, dada a gravidade dos fatos e o risco à integridade de outras possíveis vítimas.

Além deste caso, o professor já era investigado em outro inquérito aberto em 2021 por suposto estupro de vulnerável, o que amplia as suspeitas sobre um possível padrão de comportamento abusivo.

O caso causou indignação nas redes sociais e entre pais, alunos e moradores do distrito. Especialistas alertam para a importância de denunciar comportamentos suspeitos e reforçam que relações de ensino devem sempre ser pautadas pelo respeito e pela ética profissional.

A polícia segue investigando o caso e pede que outras possíveis vítimas se apresentem para colaborar com as investigações.



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