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GERAL Segunda-feira, 07 de Julho de 2025, 08:18 - A | A

07 de Julho de 2025, 08h:18 - A | A

GERAL / INTRIGANTE

Homem processa Apple após alegar que “virou gay” por mensagem recebida em aplicativo de criptomoedas

da redação
Russia



Um caso inusitado tem gerado polêmica e debate nas redes sociais e no meio jurídico: um homem entrou com um processo contra a Apple alegando que sua orientação sexual teria mudado após receber uma mensagem em um aplicativo de criptomoedas instalado em seu iPhone.

De acordo com a ação, o homem afirma ter recebido uma pequena quantia da criptomoeda chamada “GayCoin”, acompanhada da mensagem: “Não julgue sem tentar”. Segundo o relato, a frase teria provocado uma mudança em seu comportamento e identidade, levando-o a se envolver afetivamente com outro homem e a adotar o que descreve como um “estilo de vida homossexual”, algo que, segundo ele, não fazia parte de sua vida até então.

O autor da ação acusa a Apple de ser responsável por essa mudança e cobra indenização por danos morais, alegando ter sofrido sofrimento psicológico desde o ocorrido. Ele argumenta ainda que a empresa deveria ter mais controle sobre os conteúdos que circulam por meio dos aplicativos disponíveis em sua plataforma.

O processo levanta questionamentos jurídicos e sociais, incluindo temas como liberdade individual, responsabilidade das empresas de tecnologia, e até mesmo o preconceito enraizado na visão do autor sobre a homossexualidade como algo “induzido” ou negativo.

Especialistas ouvidos por veículos internacionais afirmam que o caso, além de inusitado, reflete uma compreensão distorcida sobre sexualidade e orientação sexual, que são reconhecidas pela ciência e pela psicologia moderna como características naturais e não influenciadas por estímulos externos pontuais.

Até o momento, a Apple não se pronunciou oficialmente sobre o caso, mas a repercussão do episódio deve trazer à tona novos debates sobre os limites da responsabilidade das empresas de tecnologia e a propagação de ideias preconceituosas disfarçadas de ações judiciais.

O caso segue em análise na Justiça.



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