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Com o avanço da colheita do feijão-carioca em Minas Gerais e Goiás, os preços do grão recuaram de forma mais expressiva ao longo da semana passada. Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), verifica-se a entrada de lotes com boa qualidade no mercado, mas parte dos empacotadores segue restringido as compras – estes demandantes adquirem novos lotes apenas para renovação de estoques.
Nesse cenário, o Cepea observa pressão sobre os preços dos grãos comerciais e também sobre os lotes de melhor padrão. Na sexta-feira (4/7), no leste de Goiás, o feijão-carioca comercial caiu 1,32%, para R$ 176,91 a saca de 60 quilos. Na mesma praça, o grão de melhor qualidade foi cotado a R$ 198,21 a saca, recuo de 1,85%.
No Paraná, principal produtor de feijão-preto, o Departamento de Economia Rural (Deral) aponta que 98% da área da segunda safra havia sido colhida até 30 de junho. Segundo o Cepea, na sexta-feira, o feijão-preto estava cotado a R$ 130,09 na metade sul do Paraná, uma queda diária de 0,81%.