Wesley Moreno/PowerMix
Nova Mutum/MT
Cerca de 100 profissionais da saúde de Nova Mutum/MT participaram, nesta segunda e terça-feira (26 e 27), de uma capacitação promovida pela Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES), com foco no enfrentamento à chikungunya e aos vírus respiratórios.
A formação foi realizada por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), e atendeu a um pedido da Prefeitura local ao Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE-ArboVR). A medida foi motivada pelo aumento de casos dessas infecções virais no município.
Foram organizadas três turmas, envolvendo médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, farmacêuticos e demais profissionais que atuam nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e no Pronto Atendimento Municipal (PAM).
Segundo Menandes Alves de Souza Neto, técnico responsável pelo CIEVS, Nova Mutum apresenta uma taxa de hospitalização acima da média estadual, o que pode estar ajudando a evitar o agravamento clínico dos pacientes, mesmo com o aumento de casos de chikungunya e vírus respiratórios. A cidade não registrou óbitos por dengue ou chikungunya em 2025, apesar da alta incidência.
Durante a capacitação, foram repassadas ferramentas práticas de vigilância, diagnóstico e manejo clínico, apresentadas pelos técnicos do CIEVS, entre eles o médico Roney Dias Damasceno e a analista de sistemas Tatiana Helena Belmonte.
Divulgação

Os dados atualizados do Painel de Arboviroses da SES apontam que Mato Grosso já registrou, em 2025, 35.658 casos e 54 óbitos por chikungunya, além de 20.772 casos e 14 óbitos por dengue. Em Nova Mutum, são 148 casos de chikungunya e 503 de dengue no mesmo período.
O COE-ArboVR foi criado em 14 de março de 2025 e atua de forma integrada, reunindo gestores de diversas áreas para otimizar a resposta às emergências em saúde pública causadas por arboviroses e vírus respiratórios.
Na última reunião do comitê, ocorrida na sexta-feira (23), foi confirmada uma redução dos casos de arboviroses no estado, porém com alta na incidência de vírus respiratórios e um alerta sobre o aumento nas hospitalizações, especialmente em UTIs, com permanência mais longa dos pacientes.
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