A capital Cuiabá foi contemplada pelo Ministério da Saúde com um médico.
Outros cinco vão para Várzea Grande, Comodoro e distritos indígenas.
Na primeira etapa de seleção do programa federal 'Mais Médicos', o Ministério da Saúde homologou a destinação de seis profissionais para atuar na rede pública de Mato Grosso. O número é o segundo menor dentre as quantidades de médicos enviadas por meio do programa para os estados brasileiros, ficando atrás apenas do total de profissionais destinados ao estado do Amapá, o qual só deve receber quatro médicos.
Em Mato Grosso, o contingente de apenas seis profissionais será distribuído entre a região metropolitana da capital (Cuiabá e o município de Várzea Grande, que receberão apenas um médico cada), um município do interior (Comodoro, a 677 km da capital, que receberá dois) e dois distritos especiais indígenas localizados na própria capital (os quais ficarão com um profissional cada).
O total de médicos destinados ao estado está bem abaixo das demandas da rede pública informadas pelos municípios a pedido do governo federal quando do lançamento do 'Mais Médicos'; representa menos de 3% do total de trabalhadores que os gestores municipais disseram ao governo que precisam.
No início de julho, o o próprio Ministério apontou 13 cidades do estado como prioritárias para receber o programa. No mesmo mês, os 81 municípios mato-grossenses que se inscreveram (mais de 57% do estado) demandaram do Ministério da Saúde um total de 223 médicos para atuar em suas redes públicas de saúde. Só a capital requereu um total de 30 profissionais para reforçar o atendimento nas unidades básicas.
Contudo, no último dia 3 o Ministério da Saúde divulgou que haviam sido selecionados 10 municípios de Mato Grosso para receber 27 profissionais na primeira seletiva do programa 'Mais Médicos'. Do total, 13 profissionais a princípio iriam para quatro municípios do interior considerados de maior vulnerabilidade social e regiões periférias da zona metropolitana da capital, enquanto outros 14 iriam para os distritos sanitários especiais indígenas (Dsei), postos responsáveis por serviços de saúde indígena em Cuiabá e outras quatro cidades.
Diante do baixo número de trabalhadores arregimentados em todo o país, o Ministério da Saúde esclareceu que deverá ser prorrogado para até o dia 8 o prazo para que os médicos interessados no programa e que não chegaram a completar sua inscrição escolham as cidades onde gostariam de atuar.
Sobre o total de trabalhadores anunciados para Cuiabá, a assessoria de imprensa informou que a Prefeitura deve se pronunciar apenas após o término de todas as etapas do programa, cujo foco é guarnecer cidades do interior com força de trabalho para a rede de saúde.
Fonte:G1MT