Mauro Fonseca/PowerMix
Diamantino/MT
Um caso confirmado de malária em Diamantino, acendeu o sinal de alerta nas autoridades de saúde pública de Mato Grosso. A confirmação foi feita por órgãos de vigilância epidemiológica, que agora monitoram a situação para evitar novos registros da doença na região.
A paciente é uma mulher de idade não informada, mas o médico, Dr. Demétrio que teve o primeiro contato com a paciente nos conta que ela estava trabalhando em uma fazenda na divisa de Matogrosso com o Pará e lá começou a passar mal e veio a Diamantino essa semana em busca de cuidados.
Os exames apontaram para positivo da presença do " Plasmodium Falcíparum", parasita que carrega a malária através do mosquito Anopheles. Sua ocorrência em áreas como Diamantino, fora da zona tradicional de maior incidência, preocupa especialistas.
Dr. Demétrio diz que há pelo menos 30 anos não se ouve falar de malária na região e até por esse motivo o Pronto Atendimento não tem a medicação específica para o caso. Sendo assim, a paciente foi regulada para o Hospital Julio Muller em Cuiabá onde receberá o tratamento adequado por estar com a forma grave da doença.
A Secretaria Municipal de Saúde já iniciou ações de investigação do caso, busca ativa de possíveis infectados e medidas de prevenção, como orientações à população sobre sintomas, uso de repelentes e eliminação de criadouros do mosquito transmissor. Profissionais de saúde também estão sendo orientados a ficarem atentos para diagnóstico precoce.
Entre os principais sintomas da malária estão: febre alta, calafrios, dor de cabeça, fadiga e sudorese intensa. O diagnóstico rápido e o tratamento adequado são essenciais para evitar complicações graves e até a morte.
A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT) acompanha a situação e reforça a importância da vigilância ativa e da notificação imediata de qualquer caso suspeito da doença.
A confirmação reforça a necessidade de atenção redobrada mesmo em áreas consideradas de baixo risco, já que o avanço da malária pode representar um sério desafio à saúde pública estadual.
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