G1
Brasil
A revelação de que o ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, já usou um passaporte brasileiro para circular pelo mundo voltou a ganhar destaque em meio à descoberta de uma rede de espionagem russa com ramificações no Brasil.
O jornal americano The New York Times expôs como o Brasil se tornou uma 'fábrica de espiões' russos. Em entrevista ao podcast O Assunto, o repórter Álvaro Pereira Júnior, do Fantástico, relembrou o episódio inusitado com Kim Jong-Un: segundo ele, o documento foi emitido pela Embaixada do Brasil em Praga nos anos 1990 para o líder da Coreia do Norte e seu pai , com os nomes falsos de Josef Pwag e Ijong Tchoi.
De acordo com a agência Reuters, tanto Kim Jong-un quanto seu pai, Kim Jong-il, teriam usado identidades falsas com documentos autênticos para pedir vistos a países ocidentais. À época, o passaporte brasileiro era mais fácil de ser falsificado.
Embora os sistemas tenham evoluído e hoje o controle seja mais rígido, o documento segue extremamente cobiçado, uma vez que não exige visto em boa parte do mundo e "qualquer pessoa de qualquer aparência pode se passar por brasileiro", afirma Álvaro.